sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

VALE A PENA CONHECER




Em São Luiz do Paraitinga, folia só toca marchinhas



DANIEL MÉDICI

ENVIADO ESPECIAL A SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)

Os turistas estão prestes a chegar e a cidadezinha, de 10 mil habitantes, se prepara para ver a população quintuplicar. Com alegria e apreensão, São Luiz do Paraitinga aguarda o retorno do Carnaval.

Centro histórico de São Luiz do Paraitinga ainda vive clima de pátio de obras

Refazer igrejas é o desafio de São Luiz do Paraitinga

Confira pacotes para São Luiz do Paraitinga

São Luiz do Paraitinga sofreu com excesso de turistas no Carnaval de 2009

Veja galeria de fotos da cidade

Sede de festas tradicionalmente concorridas, a cidade, à beira do rio Paraitinga, no Vale do Paraíba, viu seu centro histórico literalmente ir por água abaixo. A tragédia, ocorrida em janeiro de 2010, enterrou a folia naquele ano.

Já em 2011, o Carnaval voltou a ser realizado. Para lá foram 75 mil turistas, isso ao longo dos cinco dias do evento. A festa, porém, aconteceu fora do centro histórico.

No próximo dia 17, parte da folia volta ao cenário original. Os blocos tradicionais, como Barbosa e Juca Teles, vão pular, com suas bandas e bonecos gigantes, na praça Oswaldo Cruz e imediações.

Outros eventos simultâneos acontecerão em outros pontos da cidade, na tentativa de levar os turistas mais agitados para fora do centro.

A ideia de descentralizar a festa almeja, acima de tudo, preservar as áreas sensíveis da cidade. Há edifícios que ainda estão em condições estruturais precárias, sustentados por vigas de madeira.

Luiza Sigulem/Folhapress



Centro histórico de São Luiz do Paraitinga; cidade se prepara para o Carnaval

Se São Luiz do Paraitinga deseja, por um lado, mostrar que se recuperou da tragédia, por outro, não quer repetir carnavais como o de 2009, cuja lembrança ainda causa apreensão nos moradores.

"Uma cidade com boa infraestrutura turística tem capacidade para, no máximo, dobrar sua população na alta temporada. Em 2009, porém, recebemos 180 mil turistas [ao longo dos cinco dias], provavelmente seis vezes o número de habitantes simultaneamente", relata o empresário Henrique Guerra.

As recordações daquele ano envolvem lixo nas ruas, falta de energia e filas nos mercados.

Uma das medidas que São Luiz do Paraitinga tomará para evitar a superlotação é o desvio do tráfego. Quando as 5.000 vagas de estacionamento ou zona azul forem preenchidas, as estradas serão fechadas, e veículos não terão como entrar na cidade.

APENAS MARCHINHAS

A preocupação dos habitantes vai além do patrimônio material: nos dias de folia, é proibido ligar aparelhos de som em locais públicos. Nada de axé ou sertanejo, portanto. Só as marchinhas (e apenas as compostas em São Luiz do Paraitinga!) são permitidas no Carnaval.

Um folheto distribuído aos foliões todos os anos, explicando as regras do evento, também expõe a proibição de sprays, garrafas e copos de vidro, e pede que não se urine nas fachadas das casas. Churrasqueiras nas calçadas são passíveis de apreensão.

Cada bloco sugere um tema para a fantasia a ser usada -o bloco do Barbosa, por exemplo, sai vestido de motorista de ônibus. O bloco Encuca a Cuca, quando existia, só permitia a entrada de mascarados vestidos de cores escuras. Seus bonecos eram monstros, e as marchinhas falavam sobre terror. Hoje, o bloco não sai mais: há o receio de que turistas, aproveitando o anonimato, atentem contra a integridade dos foliões.

Editoria de Arte/Folhapress

Em São Luiz do Paraitinga, folia só toca marchinhas



DANIEL MÉDICI

ENVIADO ESPECIAL A SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)

Os turistas estão prestes a chegar e a cidadezinha, de 10 mil habitantes, se prepara para ver a população quintuplicar. Com alegria e apreensão, São Luiz do Paraitinga aguarda o retorno do Carnaval.

Centro histórico de São Luiz do Paraitinga ainda vive clima de pátio de obras

Refazer igrejas é o desafio de São Luiz do Paraitinga

Confira pacotes para São Luiz do Paraitinga

São Luiz do Paraitinga sofreu com excesso de turistas no Carnaval de 2009

Veja galeria de fotos da cidade

Sede de festas tradicionalmente concorridas, a cidade, à beira do rio Paraitinga, no Vale do Paraíba, viu seu centro histórico literalmente ir por água abaixo. A tragédia, ocorrida em janeiro de 2010, enterrou a folia naquele ano.

Já em 2011, o Carnaval voltou a ser realizado. Para lá foram 75 mil turistas, isso ao longo dos cinco dias do evento. A festa, porém, aconteceu fora do centro histórico.

No próximo dia 17, parte da folia volta ao cenário original. Os blocos tradicionais, como Barbosa e Juca Teles, vão pular, com suas bandas e bonecos gigantes, na praça Oswaldo Cruz e imediações.

Outros eventos simultâneos acontecerão em outros pontos da cidade, na tentativa de levar os turistas mais agitados para fora do centro.

A ideia de descentralizar a festa almeja, acima de tudo, preservar as áreas sensíveis da cidade. Há edifícios que ainda estão em condições estruturais precárias, sustentados por vigas de madeira.

Luiza Sigulem/Folhapress



Centro histórico de São Luiz do Paraitinga; cidade se prepara para o Carnaval



Se São Luiz do Paraitinga deseja, por um lado, mostrar que se recuperou da tragédia, por outro, não quer repetir carnavais como o de 2009, cuja lembrança ainda causa apreensão nos moradores.

"Uma cidade com boa infraestrutura turística tem capacidade para, no máximo, dobrar sua população na alta temporada. Em 2009, porém, recebemos 180 mil turistas [ao longo dos cinco dias], provavelmente seis vezes o número de habitantes simultaneamente", relata o empresário Henrique Guerra.

As recordações daquele ano envolvem lixo nas ruas, falta de energia e filas nos mercados.

Uma das medidas que São Luiz do Paraitinga tomará para evitar a superlotação é o desvio do tráfego. Quando as 5.000 vagas de estacionamento ou zona azul forem preenchidas, as estradas serão fechadas, e veículos não terão como entrar na cidade.

APENAS MARCHINHAS

A preocupação dos habitantes vai além do patrimônio material: nos dias de folia, é proibido ligar aparelhos de som em locais públicos. Nada de axé ou sertanejo, portanto. Só as marchinhas (e apenas as compostas em São Luiz do Paraitinga!) são permitidas no Carnaval.

Um folheto distribuído aos foliões todos os anos, explicando as regras do evento, também expõe a proibição de sprays, garrafas e copos de vidro, e pede que não se urine nas fachadas das casas. Churrasqueiras nas calçadas são passíveis de apreensão.

Cada bloco sugere um tema para a fantasia a ser usada -o bloco do Barbosa, por exemplo, sai vestido de motorista de ônibus. O bloco Encuca a Cuca, quando existia, só permitia a entrada de mascarados vestidos de cores escuras. Seus bonecos eram monstros, e as marchinhas falavam sobre terror. Hoje, o bloco não sai mais: há o receio de que turistas, aproveitando o anonimato, atentem contra a integridade dos foliões.

Editoria de Arte/Folhapress



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E O PIOR É QUE AS PESSOAS NÃO RESPEITAM O GUARDA VIDAS

Ubatuba concentra maior número de afogamentos do litoral paulista


Considerada a mais popular, Praia Grande lidera ranking com 80% dos casos de resgate.

Durante a alta temporada o refresco no mar é sinônimo muito trabalho para os guarda-vidas. A cada momento tem alguém se arriscando.

O policial militar Daniel Oliveira, que estava de folga em Ubatuba, fez questão de ressaltar: “Desde o momento que eu cheguei a gente vê o pessoal trabalhando, se esforçando e orientando os banhistas para não correr nenhum tipo de risco”

O problema é que mesmo com toda conversa, aviso de barco e até de helicóptero não adianta. Tem gente que só aprende depois de engolir a água salgada.

“Eu sempre abuso muito da água, sempre vou muito para o fundo”, comentou a banhista Karina Cardoso.

Muito mais que ondas fortes ou buracos na areia, o que define o risco em uma praia é o respeito do próprio banhista. O ranking dos afogamentos em Ubatuba mostra isso, de novembro até agora foram 250 resgates em oito praias. Do total, 200 casos aconteceram no mar tranquilo da Praia Grande, a mais movimentada de todas. Confira o ranking:

Ranking de resgates em Ubatuba:



1º Praia Grande: 200

2º Toninhas: 15

3º Tenório: 10

4º Itamanbuca: 9

5º Maranduba: 9

As outras três praias do ranking somam sete casos de afogamento juntas. São elas: praia Vermelha com quatro, Vermelha do Centro com dois e praia do centro com um caso.

Crianças perdidas somaram um total de 111 casos, em praias variadas.

A Praia Grande em Ubatuba concentra o maior número de afogamentos do Litoral Norte. De acordo com o Comandante do Salvamar desta região, Tenente Rapacci, 80% das ocorrências de afogamento na região são na Praia Grande.

Segundo Rapacci, um dos principais motivos para o grande número de afogamentos na Praia Grande é a falta de cuidado dos próprios banhistas, que ficam expostos a riscos. Prova disso é que a praia de Itamambuca, paraíso dos surfistas e considerada perigosa por causa do tamanho das ondas, tem menos ocorrências de afogamento do que a Praia Grande, a mais popular da cidade.

DICAS PARA EVITAR AFOGAMENTOS

1- Designe uma pessoa específica para tomar conta de crianças. Essa pessoa deve, por exemplo, reduzir o consumo bebida alcoólica e se concentrar exclusivamente nas crianças;

2- Não confie na falsa impressão de segurança que geralmente os pais têm com o uso de bóias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;

3- No clube, lembre-se de que o salva-vidas tem um grande universo de pessoas para observar e de que a visão dele pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação das pessoas;

4- Em locais de correnteza, jamais desobedeça a sinalização do Corpo de Bombeiros;

5- No mar, em rios e outros locais com correnteza, o ideal é que o nível da água não ultrapasse a cintura do banhista para que ele não seja surpreendido por depressões no solo ou ondas e correntes inesperadas;

6- Se for para o fundo usando uma bóia, jamais a abandone, mesmo que perca o controle da situação;





quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

SKY HDTV É ISSO... UM SERVIÇO DE MÁ QUALIDADE


SKY HDTV É ISSO ESSE É O SLOGAN TRADUZA-SE PARA UM SERVIÇO LAMENTÁVEL.

O NÍVEL DE SERVIÇOS DE COMUNIÇÃO NESSE PAÍS É DE PÉSSIMA QUALIDADE.

EXPERIMENTE COMPRAR UMA ASSINATURA DA SKY HDTV O ATENDIMENTO É DE PRONTO

EXPERIMENTE ACIONAR OS SERVIÇOS DA SKY O ATENDIMENTO É PESSIMO AS ATENDENTES SÃO ARROGANTES

ESTOU SEM SINAL DE TV DESDE ONTEM AS 20:00 E A SKY ME DIZ QUE A VISITA DE UM TÉCNICO SÓ ESTARÁ DISPONÍVEL PARA DAQUI A DOIS DIAS. PERGUNTA DE ENTENDIMENTO : SERÁ QUE ESSES SENHORES ACHAM QUE O PAÍS IRÁ PARAR PARA MIM NESSES DOIS DIAS E AS INFORMAÇÕES IRÃO FICAR CONGELADAS À MINHA ESPERA NA TELINHA ? SE ATRASARMOS DOIS DIAS NO PAGAMENTO DA FATURA ELES NÃO COBRAM JUROS ? ELES FINGEM QUE NOS FORNECEM UM SERVIÇO DE QUALIDADE E NÓS FINGIMOS QUE ESTAMOS SATISFEITOS. ESSE TIPO DE ATITUDES NESSE PAÍS PRECISA ACABAR OU NUNCA JAMAIS EM TEMPO ALGUM NA HISTÓRIA DESSE PAÍS SEREMOS UM PAÍS PRIMEIRO MUNDO.

ISSO É PATETICO.

"A SKY HDTV É ISSO".

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PENSE NISSO ...

 O sucesso exige ser Workaholic?

Em decorrência da minha atividade profissional, tenho a oportunidade de conhecer a trajetória de sucesso de inúmeros profissionais, das mais diversas áreas de atuação, no cenário nacional e internacional. Pessoas que dedicam tempo para estudar, aprimorar suas competências e se tornarem apaixonadas pelo que realizam. Percebo que algumas demonstram equilíbrio com o trabalho, família e convívio social, entretanto, outras pessoas mostram uma ordem inversa. Indicam que o sucesso concentra-se unicamente no pensamento aos volumes expressivos de trabalho, tornando-se workaholic (viciado em trabalho). Será que para atingir o sucesso profissional, uma pessoa precisa ser workaholic?

Perfil comportamental da pessoa workaholic – Estou analisando os dados de uma dissertação, que aborda as transformações tecnológicas e no quanto os reflexos do desemprego, influenciam no perfil comportamental de uma pessoa workaholic. O objetivo da tese compreende avaliar como os sentidos humanos, sofrem transformações na construção perfeccionista de uma carreira profissional. Um dos dados da pesquisa indica que, as relações entre trabalho e projeto de vida, caminham para lados opostos e longínquos dos processos de relacionamento interpessoal. Estudando os dados dessa pesquisa, torna-se possível perceber que uma pessoa workaholic, acaba estagnando sua carreira a médio e longo prazo, pois não consegue visualizar as oportunidades que estão a sua volta. No cotidiano, tornam-se pessoas com péssimo humor, amargas e solitárias. Em uma conversa com amigos, somente falam do seu trabalho e transformam um diálogo, em verdadeiro monólogo. Você conhece pessoas com esse comportamento? A medicina do trabalho está repleta de exemplos, com pessoas que adquiriram doenças nervosas como gastrites, úlceras e frequentes enxaquecas, pelo vício ao trabalho. Faça uma reflexão procurando descobrir se em algum momento, você não exagerou falando demais de seu trabalho, deixando de ouvir as pessoas que estavam a sua volta. Permanecer no topo do sucesso, não é uma tarefa nada fácil. Requer treinamento constante, comprometimento, determinação, além de gostar do que se faz. É imprescindível destacar que o lazer oferece um auxílio imensurável, como uma válvula de escape, para aliviar a tensão e disponibilizar uma nova energia, inclusive para o surgimento de ideias criativas.

Quando você faz um trabalho com amor, indiferentemente da profissão, se torna alguém diferente de pessoas acomodadas. Um professor, por exemplo, que prepara suas aulas com planejamento, mostra na prática, que é diferente de outros educadores que lecionam sem nenhuma preparação. O fato de respirar e transpirar trabalho gera no indivíduo, uma doença que aliena o pensamento, mesmo em períodos de repouso e férias. Procure lembrar continuamente que, o sucesso não exige de você ser uma pessoa workaholic, mas que realize suas atividades com satisfação, valorizando o convívio familiar e apreciando a convivência com seus amigos. Vamos tentar?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

É NÓS NA FITA

Praia do Félix pode receber Bandeira Azul, uma das certificações ambientais mais importantes do mundo







Praia do Félix é uma entre as três praias brasileiras que pode entrar no seleto grupo de praias ambientalmente sustentáveis


A praiia do Félix, na região norte de Ubatuba, está entre as três praias brasileiras que concorrerão ao recebimento de um dos mais importantes selos socioambientais do mundo: a Bandeira Azul. Além da Praia do Félix, apenas outras duas estão no páreo: Prainha e Itaúna, ambas no Rio de Janeiro. A Bandeira Azul já foi concedida também à Praia do Tombo, no Guarujá - SP e à marina Costabella, em Angra dos Reis-RJ.

O Programa Bandeira Azul é um selo de caráter socioambiental criado pela Foundation for Environmental Education (FEE), instituição internacional com sede em Copenhagen (Dinamarca). No Brasil, o Operador Nacional do Programa é o Instituto Ambiental Ratones (IAR). O objetivo é tentar compor um seleto grupo de praias e marinas ambientalmente sustentáveis.

As praias e marinas inscritas no programa comprometem-se a cumprir os critérios distribuídos nas seguintes categorias: educação e informação ambiental, qualidade da água, segurança e gestão ambiental. As avaliações ocorrem em três instâncias: operador nacional do programa, júri nacional - do qual faz parte o Ministério do Turismo - e júri internacional.

O prefeito comemora o fato de Ubatuba estar concorrendo a este importante selo: “temos conquistado diversos prêmios no quesito preservação ambiental e sustentabilidade, o que vem sendo a marca registrada na nossa administração. Temos em Ubatuba dezenas de praias de natureza extremamente preservada e belezas incomparáveis e a Praia do Félix é uma delas. Um lugar belíssimo, que realmente merece ser reconhecido como destaque entre as praias brasileiras”.



Fonte ACIU