sábado, 10 de novembro de 2012

MAS SÓ 2 KM ATÉ AGORA ?


Duplicação da Tamoios completa seis meses com novas faixas

Trecho de serra segue sem previsão de quando será ampliado.
Duplicação deve ser concluída em dezembro de 2013, segundo Estado.

Carolina TeodoraDo G1 Vale do Paraíba e Região
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Tamoios (Foto: Divulgação/Estado)Imagem aérea da Tamoios no trecho antes e durante as obras de duplicação (Foto: Divulgação/Dersa)
Dois quilômetros de pista foram criados durante os seis meses da obra de duplicação do trecho de planalto da Rodovia dos Tamoios (SP-99), principal acesso ao Litoral Norte de São Paulo. Os serviços vão custar cerca de R$ 560 milhões aos cofres do Estado. A previsão é que até dezembro 20% do valor total previsto já tenha sido repassado ao consórcio que faz o trabalho.
Balanço divulgado nesta sexta-feira (9) a pedido do G1 mostra que 30 dos 49 quilômetros que serão duplicados já sofreram alguma intervenção, como detonação de rochas, escavação ou limpeza – sendo que dois já receberam a primeira camada de asfalto.
A obra, que completa seis meses no próximo dia 16, segue em andamento sem que todas as desapropriações necessárias tenham sido realizadas. Segundo o Estado, faltam 40 desapropriações o que representa 20% do total previsto.
Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, afirmou ao G1 que mesmo assim a previsão de que os serviços sejam concluídos em dezembro de 2013 está mantida, apesar da greve de 18 dias deflagrada pelos trabalhadores. "O impacto [da greve] é passível de recuperação ao longo dos próximos 14 meses", disse Lourenço.
Tamoios (Foto: Carolina Teodora/G1)Vigas e movimentação da obra no km 51
(Foto: Carolina Teodora/G1)
Temporada
Quem passa pela Tamoios vê que a pista se transformou em um grande canteiro de obras. São 400 caminhões e mais de 1.500 homens trabalhando na via. Os serviços são realizados 24 horas por dia e não serão reduzidos ao longo da temporada.
A orientação, do próprio Estado, é que os 16,5 mil motoristas que passam pela rodovia diariamente, tentem pegar acessos alternativos. “Uma alternativa é utilizar outras vias que ligam o planalto à região do litoral como a Mogi-Bertioga e a Oswaldo Cruz. São opções interessantes e viáveis que o motorista deve fazer uma reflexão sobre seu uso. A Tamoios está em obra, tem capacidade reduzida e o motorista que utilizar a Tamoios deve estar prevenido a encontrar congestionamento e encontrar dificuldades nesse período de temporada”, afirmou Lourenço.
Serra
A duplicação do trecho de serra ainda não tem previsão de ser iniciada. O Estado espera conseguir em abril de 2013 a licença ambiental para executar os serviços e definir até junho de que forma a obra será custeada.
“Essa decisão vai ser feita com o avanço do processo de licenciamento ambiental e aí dará início a mobilização para a conclusão dos últimos 22 quilômetros que faltam, que é o trecho de serra. Que também é o mais difícil”, disse. Lourenço disse ainda que a Dersa recebeu propostas de 25 empresas interessadas em realizar as obras do contorno Norte e Sul – que vão ligar o trecho final da Tamoios a Ubatuba e São Sebastião.
Tamoios (Foto: Carolina Teodora/G1)Trabalhadores observam movimento na Tamoios que recebe 16,5 mil veículos por dia, em média
(Foto: Carolina Teodora/G1)

VIVA O NOSSO LITORAL


Melhora qualidade das praias do Litoral Norte, diz Cetesb

Expectativa tem como base relatórios emitidos ao longo deste ano.
Ao todo, as quatro cidades contam com 184 praias.

Carolina TeodoraDo G1 Vale do Paraíba e Região
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Banhistas aproveitaram a manhã de sol na Praia Grande, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, nesta terça-feira (03). Após uma semana de tempo nublado, o dia deve ser de sol. A temperatura máxima prevista para esta terça é de 30ºC e a mínima de 20ºC.  (Foto: Thales Stadler/AE)Movimento na Praia Grande, em Ubatuba
(Foto: Thales Stadler/AE)
A um mês das férias de fim de ano, os turistas que pretendem passar o verão nas cidades do Litoral Norte têm uma boa notícia. Levantamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) mostra que a temporada de verão no Litoral Norte vai começar com praias mais limpas, se comparado com o ano passado. Ao todo, as quatro cidades contam com 184 praias.
A expectativa tem como base os relatórios de balneabilidade registrados ao longo deste ano. “Até outubro deste ano, o máximo registrado foi de três praias impróprias no mesmo período. Bem diferente do mínimo registrado ao longo de 2011, que foi de nove praias impróprias ao mesmo momento. Ou seja, teve uma melhora significativa”, afirmou ao G1 Claudia Lamparelli, gerente do Setor de Águas Superficiais da Cesteb.
Segundo ela, a melhora na qualidade é consequência do longo período de estiagem registrado entre junho e agosto na região. Dados do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) mostram que o Vale e Litoral ficaram sem chuva por 69 dias consecutivos.
Monitoramento
Nesta semana, apenas a praia de Siriúba, em Ilhabela, está imprópria. “Isso é muito bom, mas este cenário pode mudar em janeiro de 2013 quando aumentam as chuvas e o número de turistas na região”, afirmou Claudia.
Ao ingerir a água da praia imprópria, o turista pode ter diarreia, vômito e dores de cabeça. Caso a água seja ingerida em grande quantidade, o banhista pode até contrair hepatite. Para monitorar a qualidade da praia, a Cetesb solta boletins semanais de cada praia por meio do seu site oficial. No verão, a periodicidade dos boletins aumenta. “Mas não são de todas as praias que aumentamos o monitoramento, vamos definir isso em dezembro”, disse.
Placas indicando trechos impróprios para o banho também são colocadas nas praias para alertar os turistas. As placas vermelhas indicam que as praias estão impróprias para o banho.

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12/09/2012

Relatório mostra os 100 animais mais ameaçados

BBC Brasil
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A Sociedade Zoológica de Londres e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) divulgaram a lista dos 100 animais, plantas e fungos que estão mais próximos da extinção. Acima, o Soldadinho-do-araripe, pássaro do nordeste brasileiroCinco espécies brasileiras estão na lista. Entre elas, a preá Cavia intermedia (foto), considerada o mamífero mais raro do mundo, que vive em Santa CatarinaO relatório, que se chama "Inestimável ou Sem valor?", chama a atenção para a dificuldade de proteger espécies que não são consideradas "úteis". Acima, o peixe australiano Scaturiginichthys vermeilipinnisA lista tem espécies de 48 países e foi compilada por 8 mil cientistas da UICN. Na foto acima, dois exemplares da borboleta brasileira Actinote zikani, ainda encontrada na região da Mata Atlântica de São Paulo"Todas as espécies listadas são únicas e insubstituíveis. Se elas desaparecerem, nenhuma quantia de dinheiro poderá trazê-las de volta", diz Ellen Butcher, co-autora do levantamento. Na imagem, a Grande abertada indianaO sapo do Rio Pescado, encontrado no sudoeste do Equador, é vítima da expansão da agricultura na regiçao e da infecção fatal quitridiomicose, que afeta anfíbiosO macaco Muriqui-do norte (foto), encontrado desde o sul da Bahia a parte do Paraná, é considerado o maior primata do continente americano, mas está ameaçado pelo desmatamento e pela caça ilegalO Albatroz-de-Amsterdam, natural da ilha de Amsterdam, no oceano Índico, é vítima de uma doenças e da captura acidental durante a pesca no local. A introdução de gatos de rua na ilha também contribuiu para que hoje sua população tenha menos de 100 exemplaresO levantamento inclui os motivos pelos quais cada espécie está em perigo e o que pode ser feito pela comunidade internacional. Na ilha Maurício, existem menos de dez exemplares da planta Elaeocarpus bojeri, que produz as flores da imagem acimaO maçarico-bico-de-colher é a ave mais ameaçada do mundo, natural do nordeste da Rússia e sudeste asiático. Nos últimos dez anos, sua população caiu de 3 mil exemplares para menos de 100. Conservacionistas tentam fazer com que ela se reproduza em cativeiroJonathan Baillie, da Sociedade Zoológica de Londres, diz que os doadores para projetos de conservação e as próprias organizações conservacionistas tendem a pensar "o que a natureza pode fazer por nós?" ao priorizar projetos que ajudam espécies consideradas lucrativas. Na foto, o Hibiscadelphus woodii, encontrado no Havaí"Temos uma decisão moral e ética importante a tomar: essas espécies tem direito a sobreviver ou nós temos o direito de levá-las à extinção?", diz Baillie. Na imagem, a Salamandra-imperador-pintada, natural do Irã, que é ameaçada pelo comércio ilegal de animaisOs cientistas temem que não seja possível salvar as espécies porque não se considera que elas trazem benefícios óbvios para a sociedade humana. Na imagem, o macaco Rhinopithecus avunculus, do VietnãO inseto Risiocnemis seidenschwarzi (acima), similar à libélula, existe somente em uma área de 30 metros quadrados na ilha de Cebu, nas Filipinas, seu habitat original foi destruído por um fazendeiro que se mudou para o local e usava pesticidas regularmente
Ciro Albano
A Sociedade Zoológica de Londres e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) divulgaram a lista dos 100 animais, plantas e fungos que estão mais próximos da extinção. Acima, o Soldadinho-do-araripe, pássaro do nordeste brasileiro
A Sociedade Zoológica de Londres e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) divulgaram a lista dos 100 animais, plantas e fungos que estão mais próximos da extinção. Acima, o Soldadinho-do-araripe, pássaro do nordeste brasileiro
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23/09/2012 - 14h15

Estudo mostra que litoral do país perdeu 80% de recifes de corais em 50 anos

DA EFE
O litoral brasileiro perdeu cerca de 80% de seus recifes de corais nos últimos 50 anos devido à extração e à poluição doméstica e industrial, segundo um relatório divulgado neste domingo (23). O estudo aponta ainda que o que restou está ameaçado pelos efeitos da mudança climática.
O estudo "Monitoramento de recifes de corais no Brasil", elaborado pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e pelo Ministério do Meio Ambiente, que começou em 2002 e terminou no ano passado, foi coordenado pela professora Beatrice Padovani, do Departamento de Oceanografia.
O documento, que será apresentado amanhã no Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, realizado em Natal, constata a presença de corais desde a costa nordeste do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, se espalhando por cerca de dois mil quilômetros do litoral.
As conclusões do estudo, que se baseiam em pesquisas realizadas anteriormente, revelam que em cinco décadas houve uma redução de 80% dos recifes de coral por diferentes causas, entre elas a extração, a poluição, a pesca pedratória e o aumento da temperatura dos mares.
"Até a década de 1980, houve muita extração de corais para fabricação de cal no país. Essa remoção era feita com picaretas ou explosivos. Só houve uma redução após a criação de leis específicas", relatou Beatrice.
Além disso, o relatório destaca a mudança climática, o aumento da temperatura dos oceanos e a frequência mais elevada de fenômenos como "El Niño", que aquece a superfície do Pacífico.
"Em 2012, é provável a ocorrência de um novo El Niño. Os recifes que vão sofrer mais serão aqueles em pior estado de conservação, afetados pela poluição, e que podem ser afetados por doenças", alertou a especialista.