sábado, 25 de fevereiro de 2012

ESSE ERA O CARA O RESTO É O RESTO...


Jamari FrançaUma panorâmica sobre o mundo pop rock
jamarifranca@terra.com.br

Enviado por Jamari França -
25.02.2012
|09h00mTim Maia detona geral
Resgatei de meus arquivos uma entrevista com Tim Maia publicada no Jornal do Brasil em 4 de março de 1983, uma sexta-feira, quando uma parte do Caderno B era a seção Divirta-se. O gancho foi um show dele no Circo Voador no dia seguinte, sábado. Fui ao seu encontro com a guerrilheira cultural do Circo, Maria Juçá, que produzia a série Rock Voador. Neste mesmo mês, o Circo fez sua primeira noite punk com bandas de São Paulo e do Rio. Fiz matéria com eles também, mas aí já é outra história.


Título original (tudo em maiúsculas mesmo) TIM MAIA MISTURA "ROCK", XAXADO, SAMBA, JAZZ, "SOUL" E OUTROS SONS NO CIRCO VOADOR.

Do alto de seus 130 quilos, oito anos como artista independente, 12 de carreira, Tim Maia detona:

- Estou morrendo de fome, cheio de pipocas (dívidas), paga aqui, paga ali, ninguém toca meus discos, é uma luta. Não é uma alegria nem uma realidade amena e suave, é uma guerra. O Pelé é o maior mentiroso do mundo, é o negão mais safado da face da Terra, o preto mais branco do Brasil, mas ele falou uma coisa certa: na África o cara tem que cortar o rabo de um leão para provar que é caçador, aqui tem que cortar um rabo por dia. Foi a única coisa verdadeira que o Pelé falou. Vê se ele encarou a avenida. Ele só quer a Xuxa, mas quem não quer (largo sorriso, guloso, maldoso). Quando chega na Xuxa não dá nem para pensar em raça: fica todo mundo azul.

Sentado na beira da piscina de seu prédio na Gávea, gestos largos, voz alta, Tim Maia está cheio de queixas contra gravadoras e meios de comunicação. Ele mesmo grava, vende e promove seus discos e ninguém toca devido ao misterioso jabaculê (será alguma forma de preparar jabá?).

- O Rio é a capital mundial do jabaculê. Aqui se encontram os maiores jabaculezistas, eles se reúnem na praia para decidir quem vão matar. Espero que o Brizola faça alguma coisa sobre isso. [Leonel Brizola tomou posse no dia 15 de março de 1983 para o primeiro de dois mandatos de governador do Rio de Janeiro].


A falta de lugar para tocar também preocupa Tim Maia, que se defende em shows nos clubes do subúrbio:

- Eu toco nos que sobram, porque os bons estão com o Roberto Carlos. Por que os Medinas não bancam artistas como eu para tocar no campo do Flamengo e faturarem uma graninha legal? No mesmo dia em que o Julio Iglesias estava no campo do Flamengo cantando por 286 milhões, eu estava num clube em Mesquita por 500 mil cruzeiros e ainda presenciei uma cena horrível: um cara deu um tiro no joelho de outro em pleno clube. Quem me levou lá foi o Ivan 8. Depois desse dia eu rebaixei ele para Ivan 6, perdeu dois pontos.




Tim Maia surgiu há 12 anos com uma mistura de rock, soul e xaxado. Fez muito sucesso, suas vendagens iniciais superaram as 100 mil cópias vendidas por conta de hits como Azul Da Cor Do Mar, Primavera e Coroné Antonio Bento. Na época, o peso dele não tinha chegado aos três dígitos, mas em 74 embarcou no Racional Superior, um grande erro em sua vida:

- É a maior mentira. O Manuel Jacinto Coelho tem um sitio que é quase uma cidade em Nova Iguaçu, vende 10 mil livros, domina todo mundo, ele me dominou.; Gravei dois discos que ele mandava vender só porque vendia o livro dele junto. A única vantagem é que eu dispunha de 22 neuróticos fanáticos que batiam continência para mim. Eles vendiam meus discos pelo Brasil e voltavam com as contas todas certinhas e ainda diziam amém. Fanático é ótimo para vender. É outra coisa que eu quero ver o Brizola tomar uma providência, não pode deixar do jeito que está.

Tim Maia reivindica o pioneirismo no disco independente no Brasil, mas alega que suas idéias foram roubadas pelo Antonio Adolfo:

- Naquela época, 73, eu estava purinho, todo racional, expliquei tudo para o Antonio Adolfo e ele fez tudo errado. É o grande culpado pelo insucesso dos independentes, inflacionou o mercado com um bando de mentirosos sem capacidade de competir no mercado discófilo mundial. Qualquer um que cantava um aruarê, aruará, tinha um violão de 12 cordas, um amigo que tocava flauta e uma irmãzinha para fazer vocal gravou independente. Nem chegou a ser um movimento por culpa da ganância do Antonio Adolfo.



Falar de preconceito contra o rock perto de Tim Maia provoca explosão instantânea:

- Chorinho não é cultura brasileira, é mistura de fado com tango. Samba de breque é gíria argentina, não existia malandro no Brasil. O brasileiro é mestiço e todo mestiço é pirado, eu sei disso porque crio cachorro. Se é purinho tudo bem, cruzou, fica pirado. O rock vive no Brasil com os crioulos de origem enraizada na África, é música de preto africano colonizado. Nos Estados Unidos eles lavaram culturalmente o negro pra ele virar branco. Aqui não, comiam ele de pau e, quanto mais batiam, mais ele tocava o tambor lá.

Tim Maia acha que a bossa nova do jeito que foi consagrada é um desvio do samba jazz inventado pelo Johnny Alf (que era negro):

- O João Gilberto é 22 (maluco), o samba jazz era rápido, tinha o maior suingue, veio o pessoal de Ipanema, todo mundo cansado, e levou tudo para trás, ficou aquele nhém nhém nhém. A escola João Gilberto é péssima na parte vocal, na parte ritmica aproveita até certo ponto. O Chico Buarque ainda diz alguma coisa, a musicalidade é limitada, mas ele grilou muita gente, formou uma escola de grilados na música brasileira.



De repente ele se cala porque aparecem duas mulheres de biquini, com cara de mãe e filha. E ele, fiel à fama de mulherengo, começa a dar a maior azarada e falar coisas como "a coroa está enxutinha. Para aquela ali eu dava casa, comida, roupa lavada e cenzinho por mês só para ela ficar em casa me esperando." Depois de muita luta, conseguiu-se trazê-lo de volta para a conversa:

- O Brasil é terra de mestiço pirado querendo ser puro sangue, nordestino chega aqui e daqui a pouco está complicando tudo. Existe uma intelectualidade desgraçada no meio artístico brasileiro, é angu, é caruru. Diz que não gosta de americano e é mais influenciado desde os tempos do Pixinguinha. Música Popular Brasileira? Não existe isso, não existe MPC, Música Popular Chinesa ou MPA, Música Popular Americana, é só rótulo.

Tim Maia não se esquiva em distribuir críticas para todo lado sobre o comportamento de seus colegas cantores:

- Outro dia vi o MPB4 pulando e cantando loucamente aquela música que fala em viajar na cauda de um balão azul. Foi o máximo. Eles querem pegar a vendagem de qualquer maneira. Eu nunca fui direcionado, sou como o Erasmo Carlos, é aquilo mesmo. O Roberto Carlos tentou se intelectualizar, mas não acabou nem o ginásio. Ele fez um curso de datilografia no Ultra lá na Tijuca, mas não terminou. Confunde datilografia com ginásio e fica cheio de pose, meu irmão!



Uma menção ao sucesso de Eduardo Dusek provoca um rasgo de ironia:

- Pera aí. Não compare o meu com com o do Dusek.Trocar sua cachorra por uma criança pobre é demais. Eu falo "azul da cor do mar, se o mundo inteiro me quisesse ouvir, tenho muito para contar, dizer que aprendi". Não tem nada a ver com cachorro. O Dusek foi uma jogada. Ele veio de Jesus Cristo fazendo sátira de apocalipse, ele não tem carreira de rock. Está de H.

Tim acha que muitos desses artistas são explorados por gravadoras que não estão no Brasil para vender música brasileira:

- Somos testas de ferro das grandes multinacionais, descarrego do ICM e do imposto de renda. Pra começar, elas estão aqui para lançar discos nacionais e vender os internacionais, né meu irmão? E tem casos como o de Sidney Magal, que é o maior H e não sabe. Daqui a pouco largam e ele cai mortinho. Ficam naquela que o Tim Maia é muito louco, chegam cheio de well. Não sou bobo, entendo tudo. Há oito anos transo com estúdios, gráfica, lojista. Agora vai dizer isso para a Fafá de Belém, ela dá uma risada e abraça o Midani e você fica olhando como se fosse inimigo dela.



Esses problemas todos chateiam o Tim apesar de ele estar acostumado com a dureza que enfrentou a vida inteira. E que inclui passagens pela prisão por roubar uma cadeira e por fumar maconha. Em seis anos de vida nos Estados Unidos fez de tudo, trabalhou até em necrotério, morou em mil lugares diferentes, dormiu na rua e dava pequenos golpes.

- Quando chegava a devolução do imposto de renda ninguém trabalhava mais. A gente pegava o cheque, fazia uma identidade fajuta (lá nenhuma carteira tem foto) e trocava em qualquer liquor store na compra de uma garrafa de bourbon, era uma beleza. Eu aprendi a roubar com os americanos, são os segundos mais ladrões do mundo. Americano não deixa de entrar em supermercado e roubar alguma coisa. Ele acha o máximo, rouba até chiclete e todos já foram presos por alguma coisa.



Ter percorrido o que chama de "a rota da pilantragem" não impediu Tim de ser cheio de filosofia e ideais. Cita o programa Cosmos, da Rede Globo, que vê todo domingo:

- É a melhor coisa atualmente, o way out, fora dessas coisas bobas, fúteis e terráqueas. O Carl Sagan falou que a gente podia estar viajando para as estrelas, outras galáxias, a gente era para estar em outra. Se todo mundo tivesse prestado atenção a Leonardo da Vinci, Einstein, estaríamos bem melhor de cuca. Mas fica todo mundo angustiado e ligado no Hitler, essas bestas do apocalipse que não tem nada a ver.

Tim está distribuindo um novo compacto com duas versões do grupo americano Quick. Versões são forma de música mais comercial:

- Agora entendo porque as gravadoras queriam que a gente gravasse versão na época.



Ele quer se jogar inteiramente como intérprete e pensa na sua firma, a Seroma, formada pelas letras de seu nome Sebastião Rodrigues Maia, que precisa faturar. Ele continua lutando na distribuição de seu 12º disco, Nuvens, gravado com o dinheiro que levantou no sucesso Do Leme Ao Pontal e faz shows onde pode com a banda Vitória Régia, 10 músicos, incluindo três sopros e percussão e que lhe custa 300 mil por show. Reconhece que é muito pouco, mas não dá para pagar mais.

Depois de mais uma azarada nas mulheres da piscina ele convida a subir até seu apartamento, um sala e quarto onde mora sozinho - "meu último casamento não deu certo, durou três dias". Depois de uma rápida refeição de emergência, se não comesse ia "ter um troço", ele se despede com uma risada e uma frase:

- Não leva a sério nada do que eu disse. É tudo brincadeira.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

VERGONHA ! EDUCAÇÃO JÁ


Ministério da Educação de Base - artigo no jornal Folha de S.Paulo 5/2/2012

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cristovam-palestra2Cristovam Buarque
Na verdade, o MEC é o Ministério do Ensino Superior e Escolas Técnicas; pouca importância é dada à educação de base
Durante os meses em que fui ministro do presidente Lula, recebi centenas de parlamentares em audiências. Apenas um deles fez um pedido relacionado ao ensino fundamental. Poucos falaram sobre as escolas técnicas. Quase todos trataram do ensino superior.
Na verdade, o MEC (Ministério da Educação) é um Ministério do Ensino Superior e das Escolas Técnicas. As ações educacionais de base para crianças e adolescentes estão sujeitas à falta (e à desigualdade) de recursos dos Estados e municípios.
O ministro comemora as suas realizações e assume responsabilidades apenas no que se refere ao ensino superior. Ele não assume a responsabilidade pelo analfabetismo e pelo atraso educacional.
Os governos FHC e Lula aumentaram o número de alunos no sistema superior e criaram novas escolas técnicas, mas o Brasil não saiu da vergonhosa tragédia de sua educação de base. E tanto a ampliação do sistema universitário quanto a do ensino profissional estão fracassando por falta de base educacional de seus alunos.
Temos uma história de apoiar o ensino superior, menosprezando a educação de base. Temos um programa "Universidade para Todos", mas não temos um programa ambicioso para "Todos Alfabetizados". Não há também o "Todos com Ensino Médio de Qualidade".
Assumimos o ensino superior como questão nacional e deixamos a educação de base como questão local, Estadual ou municipal.
A prova é que, em 2009, o governo federal cobriu apenas 3% dos gastos diretos com a educação de base, chegando a 13% se incluirmos o ensino profissional.
Graças ao programa Bolsa Escola, que não é mais administrado pelo MEC, foi possível avançar na universalização da matrícula, mas não na frequência, na assistência e na permanência -e ainda menos no aprendizado.
Lula sancionou a lei do Senado para o piso salarial do professor, mas o valor é mínimo e até hoje não é cumprido pela maioria dos Estados e municípios.
O Brasil precisa de um ministério que se dedique à educação de base, como no passado fez com a saúde, com a cultura e com o esporte.
Para cada setor da sociedade, temos um ministério. Só na área econômica, são cinco. Mas não há qualquer autoridade nacional responsável pela educação de base.
Em diversos países, além do ministério da educação de base, há outro dedicado apenas ao ensino superior. Sugeri isso ao presidente Lula antes da sua posse. Hoje, com 38 ministérios, é difícil justificar mais um. Mas é possível concentrar o MEC na educação de base, migrando a Secretaria de Ensino Superior para o MCT, que passaria a ser o Ministério da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Inovação.
A principal justificativa para isso é político-administrativa. O ministro dedicado apenas à educação de base terá de concentrar a sua atenção nesse setor. Há também uma justificativa do ponto de vista estratégico: criar no Brasil um sistema nacional do conhecimento, que será eficiente quando todos receberem uma boa educação de base.
Esse é um passo necessário e decisivo para transformar o setor que mais emperra o avanço civilizatório do Brasil, propiciando o salto para economia baseada no conhecimento e quebrando a desigualdade social por meio da igualdade no acesso à educação de base.
Esse é o objetivo do projeto de lei do Senado 518/2009.
Cristovam BUARQUE, 67, é professor da UnB (Universidade de Brasília) e senador pelo PDT-DF

artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, sessão Tendências e Debates, no dia 5/2/2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CONFIRA AÍ !


Conheça oito óleos funcionais que te dão saúde e ajudam a emagrecer

Eles aceleram o metabolismo, dão saciedade e podem até ser usados como hidratantes para a pele

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por Manuela Pagan
Os óleos funcionais têm vantagens que vão além da perda de peso. Aumentar o metabolismo e a saciedade, manter a pele bonita e atenuar os sintomas do TPM são só algumas das ações comprovadas. "Eles passam por uma prensagem a frio, sem solventes e sem refinamento, garantindo que os ácidos graxos - substâncias antioxidantes responsáveis por melhorar a fluidez do sangue e diminuir o colesterol ruim - não sejam perdidos", explica a nutricionista Larissa Marin, especialista em nutrição funcional de São José do Rio Preto (SP).

Apesar de o preço ser um tanto salgado (a garrafinha com 250 ml varia de 25 a 65 reais), o rendimento é muito bom. "Como a ingestão recomendada varia entre duas colheres de chá ou de sopa por dia, cada garrafa dura em média dois meses", explica a nutricionista. Mas lembre-se sempre de ingeri-los em temperatura ambiente, já que o aquecimento pode eliminar alguns nutrientes. O Minha Vida preparou uma lista com os diferentes tipos de óleos para que você escolha o que melhor se encaixa às suas necessidades.
  • Óleo de coco - foto: Getty Images
  • Óleo de cártamo - foto: Getty Images
  • Óleo de gergelim - foto: Getty Images
  • Óleo de Linhaça - foto: Getty Images
  • Óleo de girassol - foto: Getty Images
  • Óleo de amêndoas - foto: Getty Images
  • Óleo de abóbora  - foto: Getty Images
  • Óleo de macadâmia - foto: Getty Images
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2
Óleo de coco - foto: Getty Images
Óleo de coco


A versão extraída do coco é rica em antioxidantes que apresentam uma série de benefícios para o organismo: prevenção de doenças cardiovasculares, auxílio no emagrecimento, redução das taxas de colesterol, ação antifúngica (auxiliando no tratamento de candidíase e gastrite bacteriana) e fortalecimento da imunidade. Por ser um alimento termogênico, aumenta o gasto energético do organismo e, em consequência, a perda de peso e de medida na cintura. Também promove mais saciedade, por ser uma gordura que aumenta o tempo com que os alimentos passam do estômago para o intestino.

A nutricionista Thais Souza, da rede de lojas Mundo Verde, explica que a gordura dos óleos funcionais é um tipo especial (triglicerídeos de cadeia média), que não tem colesterol e é rapidamente absorvida e transportada para o fígado. Se consumida na dose certa, portanto, não se acumula como gordura corporal.
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SAÚDE BUCAL



Reimplante devolve dente quebrado à boca

Se houver um acidente, guarde os pedaços e leve ao dentista


Por Colgate

Dente dolorido: o que fazer?

Como saber se preciso de um tratamento?
Assim como qualquer trauma na boca, você deve consultar seu dentista imediatamente para saber se um tratamento é necessário. O dentista examinará a área afetada e poderá fazer uma radiografia. Se a dor é causada por um dente fraturado, trincado ou lascado, você poderá tomar um analgésico simples. Se possível, guarde a parte fraturada do dente e leve-a ao seu dentista. Se um dente for totalmente arrancado da boca devido a um trauma, leve-o ao seu dentista o mais rápido possível. Talvez possa ser possível recolocar seu dente novamente na boca, um procedimento chamado reimplante.
Como um dentista trata um ...

Dente lascado - Se não sentir dor e a lasca for pequena, fica ao seu critério decidir quando e como o dente deverá ser tratado. Dependendo do tamanho da lasca, ela pode ser suavizada ou corrigida cosmeticamente. Outras opções podem ser o uso de facetas, coroas e restaurações. Peça ao seu dentista para lhe explicar sobre cada uma delas. Se uma restauração ou dente artificial for lascado, estes deverão ser substituídos.

Dente fraturado ou trincado -
Dentes fraturados ou trincados devem ser restaurados assim que possível, para se evitar danos posteriores. Pode ser necessário um tratamento de canal ou fazer a extração do dente. Se a fratura atingir o esmalte e a dentina do dente, uma coroa em geral, é o melhor tratamento. Lembre-se de que as fraturas nem sempre são visíveis, mesmo por meio de radiografias. Os sintomas podem ser dor durante a mastigação e sensibilidade a alimentos e bebidas frias, em alguns casos até as bebidas quentes, bem como ao ar, e estes sintomas podem se intensificar com o tempo.
Dente arrancado da boca - O segredo para o sucesso na recolocação de um dente é reimplantá-lo no local de onde saiu o mais rápido possível. A cada minuto que passa, um número maior de células da raiz do dente morrerão. Se possível, lave o dente com água apenas, e então o recoloque no local, e corra para o dentista imediatamente. O dente deve ser segurado pela coroa, apenas, e não deve secar. O êxito do reimplante é maior durante os primeiros 30 minutos, com boas chances ainda até duas horas após o trauma. Pode ser necessário que seu dentista faça um tratamento de canal uma ou duas semanas após o dente ter se estabilizado. Dentes irremediavelmente perdidos, ou seja por uma extração realizada por um dentista ou acidentalmente arrancados, devem ser substituídos. Isto evita problemas como dificuldade de mastigação e de fala, alteração de posição entre os dentes remanescentes, disfunção da articulação temporomandibular (ATM), causados pela mastigação no lado onde há mais dentes, e um enfraquecimento do maxilar. As opções para a substituição dos dentes podem ser próteses fixas, próteses removíveis e implantes.

Mandíbula quebrada -
Se suspeitar que você ou qualquer outra pessoa esteja com a mandíbula quebrada, não a movimente. A mandíbula deve ser mantida em posição com um lenço, gravata ou toalha amarrada em volta do queixo e por cima da cabeça. Compressas frias devem ser utilizadas para reduzir o inchaço, se houver. Dirija-se imediatamente à sala de emergência de um hospital e chame seu dentista.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2010 Colgate-Palmolive. Todos os direitos reservados.
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O DIFÍCIL RETORNO


Veja os melhores horários para voltar a SP após o carnaval
Segundo CET, 1,9 milhão de veículos deixou a cidade de São Paulo. Tráfego deve ser intenso a partir da manhã desta terça-feira (21).
Credito: Nilton Fukuda/AE
Movimento de saída de veículos da capital no
domingo, na Imigrantes
Os motoristas que aproveitaram o feriado prolongado de carnaval para viajar de São Paulo ao interior e ao litoral devem ficar atentos aos horários para voltar à capital paulista. A estimativa da Polícia Rodoviária e das concessionárias que administram as principais estradas do Estado é que hajam congestionamentos nesta terça-feira (21) em algumas rodovias. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), cerca de 1,9 milhão de veículos saiu da cidade de São Paulo.

Anchieta-Imigrantes
O Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital paulista à Baixada Santista, teve movimento intenso tanto na sexta-feira (17) quanto no sábado (18) de carnaval. A previsão da concessionária Ecovias é de movimento intenso durante toda esta terça-feira (21). Os motoristas também devem evitar viajar entre as 9h e as 13h desta quarta (22).

Via Dutra
Na Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio, o movimento deverá se intensificar entre as 16h e as 20h desta terça e entre 7h e 13h de quarta-feira.

Fernão Dias
Já o horário de pico da Fernão Dias, que leva a Belo Horizonte, é das 15h às 23h desta terça, segundo a concessionária Autopista. Na quarta, os motoristas devem encontrar congestionamentos no período da manhã, entre 6h e 14h.

Régis Bittencourt
A Rodovia Régis Bittencourt, que liga a capital ao Sul do país, deverá ter trânsito intenso entre as 12h e as 24h desta terça. O período de maior movimento na quarta deve ser das 6h às 12h.

Ayrton Senna e Carvalho Pinto
Quem trafegar pelas rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto deve evitar circular nas estradas entre as 15h e as 19h desta terça. Na quarta, o trânsito deve ser intenso durante todo o dia, das 7h às 21h.

Rio-Santos
Na Rio-Santos, que leva ao Litoral Norte paulista, o movimento será intenso desde as 12h de terça até as 2h de quarta, e das 7h às 14h da quarta. O mesmo horário de pico deve ocorrer na Tamoios e na Mogi-Bertioga.

Castello Branco-Raposo Tavares
O Sistema Castello Branco-Raposo Tavares deve ter trânsito intenso entre as 15h e as 22h desta terça, segundo a concessionária ViaOeste. A previsão é que o trânsito seja normal na quarta-feira.

Anhanguera-Bandeirantes
No Sistema Anhanguera-Bandeirantes, o excesso de veículos deve ser registrado entre as 14h e as 21h desta terça. Na quarta-feira, o período a ser evitado é das 9h às 14h.

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Veja dez perguntas e respostas sobre o seu bronzeado

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MARY PERSIA
Editora de Equilíbrio da Folha Online
A ação do protetor solar e a forma de utilizá-lo ainda deixam dúvidas para muita gente. Abaixo, a dermatologista Ligia Kogos fala sobre sol, proteção, queimaduras e a melhor forma de manter o bronzeado.
Escolha sua praia no mapa
Veja o melhor do verão brasileiro
1 - É preciso mesmo passar protetor solar meia hora antes da exposição ao sol, mesmo para produtos que dizem ter ação imediata?
Aplicar o protetor solar meia hora antes de chegar à praia ou piscina aumenta muito a eficácia do produto. O ideal é passar o protetor-bronzeador antes de sair de casa, antes de colocar o biquíni ou maiô, para não esquecer nenhum cantinho da pele. A ação é imediata, mas dessa forma o produto penetra melhor na pele e, de certa forma, se fixa nela. Quando chegamos à praia ou à piscina, já começamos a transpirar, estamos com a roupa de banho, conversando com outras pessoas e, assim, tanto o espalhamento perfeito como a penetração do filtro solar na pele ficam prejudicados.
2 - Como saber a quantidade certa de protetor que devemos usar?
Deve-se aplicar o produto como quem passa um hidratante na pele, sem ser preciso exagerar na quantidade, apenas tomando o cuidado para espalhá-lo de forma homogênea, observando especialmente zonas difíceis como costas, dorso do pé, pescoço e região em torno das axilas, que são freqüentemente negligenciadas. Em média, gastamos cerca de 5 g de loção cremosa, por exemplo, no corpo todo. Zonas duramente atingidas pelo sol, como colo e ombros, merecem uma boa camada de protetor. É interessante se possível, aplicar o protetor-bronzador antes de colocar o biquíni ou calção, para não haver o freqüente erro de se passar o creme longe das alcinhas e do cós.
3 - Com qual periodicidade devemos reaplicar o produto, incluindo produtos a prova d'água?
Isso depende do grau de atividade esportiva, do tempo que se permanecerá exposto, da intensidade do sol e também da sensibilidade da pele. Alguém de pele muito clara e sensível que está numa praia do Nordeste, nadando e jogando bola e pretende ficar mais de quatro horas na praia deverá, é claro, retocar pelo menos duas vezes seu protetor. Já uma pessoa que está tomando sol num fim de semana de primavera branda, já ligeiramente bronzeado, que não é de muitos exercícios e aplicou corretamente seu protetor antes de sair de casa pode ficar suas quatro horas na praia sem necessidade de retoques. Em média, costumo recomendar que se leve o frasco para a praia para pelo menos um retoque nas zonas críticas como rosto, ombros e colo.
4 - Qual produto protege mais, entre creme, gel, loção ou outro(s)?
Atualmente se consegue grande eficácia em qualquer das apresentações. Pode-se escolher livremente os que mais se adaptam ao gosto pessoal e tipo de pele. Claro que produtos mais encorpados podem ter mais resistência à água e à transpiração, necessitando menos de retoques.
5 - Quando nos queimamos em excesso, devemos tomar banho quente ou frio?
Quando a pele está realmente queimada, vermelha e sensível, a sensação é de ardor e desconforto, tanto com água muito quente como muito fria, sendo mais agradável a temperatura morna. Mas, desde que não haja exageros, isso não tem grande importância na fase aguda da queimadura.
6 - Depois que tomamos muito sol, há algo que possamos fazer para evitar o descascamento?
O que de fato evita o descascamento é a proteção adequada antes do sol, que faz com que se adquira o bronzeado sem traumas nem agressão. Mas claro que poderosos hidratantes, especialmente os que contêm uréia, lactatos, silicones ou dimeticones, óleos de avelã, macadâmia ou germe de trigo podem ajudar a tornar o descascamento quase imperceptível.
7 - Que substâncias podem ajudar a "acalmar" a pele de fato, reduzindo o ardor e a vermelhidão em caso de excesso de exposição ao sol?
Se houve descuido e excesso de sol, a pele se torna opaca e ressecada. O bronzeado fica desde manchado, com áreas esbranquiçadas entremeadas com pele escura --especialmente nos braços e rosto--, até os casos de pele descascando e ardendo, quente e vermelha, às vezes com bolhas.
Alguns produtos podem ajudar a superar essa fase crítica e atenuar o desconforto e constrangimento. Há loções corporais pós-sol (ou "after sun") que aliviam a dor da pele queimada, em sprays refrescantes não-gordurosos que não precisam ser retirados depois, até poderosos hidratantes que abreviam o período de ressecamento e corrigem as manchas esbranquiçadas que aparecem nos braços --lembrança das praias ensolaradas.
Se a pele esta ressecada e descamando, o melhor é massagear durante o banho para a pele ir soltando e depois hidratar bem. Procure ingredientes em hidratantes de uso pós-sol como uréia, alantoina, pantenol, aloe vera, óleo de uva, óleo de macadâmia, óleo de avelã, lactato, ceramidas, dimeticones ou silicones, vitamina E, lipossomas etc.
8 - Há algum tratamento realizado em clínica que auxilie na recuperação de uma pele que foi muito queimada, uma espécie de pronto-socorro dermatológico?
Especialmente nos casos de rosto, colo, pescoço e mãos --regiões delicadas que sofrem muito com a agressão solar, logo mostrando sinais de desgaste e desvitalização--, pode-se fazer tratamentos que regenerem a pele, devolvendo-lhe o frescor e a homogeneidade perdidas. São usados produtos e equipamentos em hidratações profundas, assim como luzes calmantes e antiinflamatórias de equipamentos como o Multiwaves.
9 - O sol que tomamos na praia é mais prejudicial do que o da cidade ou do campo?
Na praia há o fator agravante da areia refletindo os raios de baixo pra cima, o que torna os chapéus, bonés e viseiras menos efetivos do que na piscina. Além disso, a brisa do mar pode fazer com que não sintamos o calor de forma tão desconfortável, o que pode nos distrair e nos fazer esquecer dos perigos do excesso de sol. É comum também que o ambiente agradável à beira-mar faça com que muitos adormeçam em banhos de sol deitados, o que pode resultar em situações desastrosas.
10 - De volta à cidade, o que podemos fazer para manter o bronzeado?
Hidratantes para o corpo que contenham uréia (retentor de água) e silicone (proteção e brilho) ajudam a manter o tom homogêneo, inclusive prevenindo aquelas manchas brancas indefinidas nos braços de quem está muito bronzeado --junto com uso adequado de filtro solar, é claro. Os autobronzeadores, substâncias que "oxidam" a primeira camada da pele conferindo bronzeado dourado, são liberados e até estimulados pelos dermatologistas para o corpo e o rosto, já que moderam a ansiedade de se tomar muito sol.
Muitos produtos prontos, de linha comercial, já têm essa tecnologia. Há vários produtos lançados recentemente no mercado. Pode-se usar à vontade, lembrando que nas peles mais morenas e amareladas o resultado é até melhor do que nas rosadas ou muito branquinhas. Para manter o bronzeado adquirido na praia, é suficiente aplicá-lo uma vez por semana. Produtos hidratantes com leve quantidade de autobronzeadores na formulação, como alguns lançados no último ano, também desempenham bem o papel de manter a cor do verão.