sábado, 15 de junho de 2013

Manifestantes protestam contra o Governo em frente ao Mané Garrincha

Depois de atear fogo em frente ao estádio Mané Garrincha, palco da abertura da Copa das Confederações na última sexta-feira, manifestantes voltaram a agir na frente do...

Depois de atear fogo em frente ao estádio Mané Garrincha, palco da abertura da Copa das Confederações na última sexta-feira, manifestantes voltaram a agir na frente do estádio neste sábado, dia em que se dá inicio ao torneio.
ESPN
Cerca de 400 ativistas protestaram no fim da manhã deste sábado em frente ao estádio. Os principais "alvos" dos manifestantes eram a corrupção do governo e realização da Copa do Mundo em solo brasileiro.
A tropa de choque chegou a fechar a rua em frente ao Mané Garrincha e acabou usando bombas de efeito moral para dispersar os ativistas. Mesmo assim, os manifestantes seguiram protestando no eixo monumental com faixas, narizes de palhaço e coros contra a corrupção no governo e Copa do Mundo.
Muitos se juntaram em um coro para protestar contra a Fifa. "Fifa filha da p...", gritavam.
"Há pessoas que se identificam sendo dos Sem Teto, mas há uma quantidade grande de estudantes e há no meio deles pessoas que se aproveitam dos grandes eventos para poder aparecer e tentar criar tumulto, baderna. Estamos trabalhando com muita consciência para impedir, sem partir para nenhuma ação de violência. Acho que a situação está controlada.
A PM fez um grande trabalho, conseguiu conter sem usar a violência", disse Sandro Avelar, Secretário de segurança do DF, à "Globo News".
"O que não vamos admitir é baderna, confusão. O diálogo é uma marca do nosso governo. A situação foi bem controlada e o acesso ao estádio está acontecendo normalmente. No meio de manifestantes, existem pessoas que fazem baderna para criar uma situação traumática. A Polícia Militar tem conseguido controlar a situação perfeitamente, sem usar de violência. São 3.500 policiais, o suficiente para comandar este evento", completou Avelar.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Polvo faz sucesso em diversos cardápios de São Paulo

DE SÃO PAULO
O polvo ganhou espaço nos restaurantes da cidade. Muito usado em culinárias europeias, o molusco está cada vez mais presente nos cardápios de São Paulo.
Algumas casas servem receitas clássicas, enquanto outras preferem criar seus próprios pratos usando o ingrediente.

Tadeu Brunelli/Divulgação

Prato de arroz com polvo, azeitonas pretas e rúcula do restaurante Blú Bistrô
Veja três opções para quem quer provar o molusco em São Paulo:
BLÚ BISTRÔ
Ingrediente utilizado em diferentes culinárias, o polvo aparece no menu de restaurantes como o Blú Bistrô, no qual é misturado com arroz, azeitonas pretas e rúcula (R$ 58).
R. Monte Alegre, 591, Perdizes, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/XX/11/3871-9296. 55 lugares. Ter. a qui.: 12h às 15h e 19h às 24h. Sex.: 12h às 15h e 19h à 0h30. Sáb.: 12h30 às 16h e 19h30 à 0h30. Dom.: 12h30 às 16h30.
LE FRENCH BAZAR
Já o restaurante francês tem em seu cardápio uma receita na qual o molusco é braseado e chega à mesa acompanhado de purê de maracujá e "bisque" (R$ 67).
R. Fradique Coutinho, 179, Pinheiros, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/XX/11/3063-1809. 50 lugares. Seg.: 12h às 15h e 19h30 às 23h. Ter. a qui.: 12h às 15h e 19h30 às 24h. Sex.: 12h às 15h e 19h30 à 1h. Sáb.: 13h às 16h e 20h à 1h. Dom.: 13h às 17h.
LA TASCA
Especializado na cozinha ibérica, o restaurante oferece uma versão do polvo ao vinagrete (R$ 27,40), tradicional receita espanhola que aparece como entrada no cardápio da casa.

Av. dos Carinás, 592, Indianópolis, zona sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/XX/11/2308-1091. 60 lugares. Ter. a sex.: 19h às 23h. Sáb.: 12h às 15h e 19h às 23h. Dom.: 12h às 16h. 

Ciclistas gastam até R$ 3 mil para reformar 'bikes' antigas

VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO
Bicicleta está na moda. As vintages, então, duplamente na moda. Há importadas, inclusive, que saem diretamente da fábrica com ar retrô.
Mas, para alguns ciclistas nostálgicos, legal mesmo é reformar aquela magrela enferrujada na garagem. Quase sempre uma Caloi 10 ou uma Caloi Ceci, onipresentes na memória de quem cresceu nos anos 1970 e 80.
As primas Carolina, Isabel e Valéria Lopes têm mais de 20 anos e ainda andam de Ceci. Os modelos, produzidos a partir de 1978 (uma linha "exclusivamente para as mulheres"), não são mais cor-de-rosa, embora tenham a famosa cestinha, agora de palha.

Caloi Berlineta dobrável que passa por restauração
A advogada Isabel, 33, herdou a bicicleta de uma tia e manteve a cor preta original. Já a estilista Carolina, 25, e sua irmã, a administradora Valéria, 26, compraram as suas e mandaram pintá-las --uma de bege, outra de verde-musgo. Adicionaram guidões e selins com estilo antigo.
"Acho [a Ceci] a mais bonita de todas, e é clássica", diz Carolina. O pacote completo saiu por R$ 1.800 --o modelo retrô custou R$ 190, e a reforma (peças novas e pintura) consumiu o resto da grana.
Mais em conta do que o modelo clássico 0 km. Esse custaria cerca de R$ 4.000, podendo chegar a R$ 10 mil.
ANTES TARDE
O estilista Amauri Caliman, 51, não teve uma Caloi 10 "naquele momento em que todo mundo tinha, nos anos 1970". Já hoje tem quatro.
Reformou sua primeira há um ano e meio. Tomou gosto. O exemplar do modelo esportivo lançado em 1972, o primeiro com dez marchas no país, estava parado na garagem do dono de uma padaria da Vila Madalena.
"Ofereci R$ 500, pensei que estava legal, mas estava toda estropiada. Mandei desmontar inteira, pintar. Não quis manter as características originais, quis dar outra cara."
E lá se foram R$ 3.000.
O advogado Antônio Crescenti, 63, prefere se espelhar no passado. Ele pedala pela ciclofaixa da avenida Tiquatira, na zona leste, com sua Caloi 10 original, linha Sportissima. A "bike" foi repintada "igualzinha" como era, na cor ouro-velho; o grafismo com o nome do modelo, refeito à perfeição por um especialista.
Mais purista é o restaurador e colecionador Marcos Perassollo, 58, que já perdeu as contas de quantas bicicletas voltaram ao original em suas mãos nos 30 anos de ofício --calcula centenas.
Ele busca sempre peças originais e retoca com aerógrafo (espécie de pistolinha que realiza pinturas por meio de ar comprimido) as partes mais deterioradas. "Meu ideal não é que fique parecendo novinha, mas que pareça que não foi feito nada."
Em sua oficina no Morro do Querosene, na zona sul, Marcos mantém mais de uma centena de antigas "de verdade". "Caloi 10 e Ceci eu não considero antigas", afirma.
Segundo Marcos, entre as anteriores a 1970, a marca mais fácil de ser encontrada no Brasil é a inglesa Phillips (das quais tem dezenas). Mas ele diz gostar mesmo é das italianas e francesas de corrida, como as Cinellis ou as Peugeot.
DESAFIO
Para quem restaura, a paixão é também um desafio. Mário Canna, da loja Ciclourbano, diz que "a graça da coisa" é descobrir onde encontrar peças originais de cada modelo.
Sites como E-bay e Mercado Livre ajudam a garimpar algumas delas. Mas há os especialistas em itens específicos, como os velhinhos ingleses. "Eles têm pilhas e pilhas com decalques de época, mas não vendem para qualquer um, querem saber se você tem a bicicleta mesmo", diz Mário.
Se a bicicleta tem valor pela originalidade, ele compra a briga. Teve um cliente, por exemplo, que pegou a 'bike' que foi do avô, bem enferrujada. "Devia ter uns 60 anos. Queria pintar de preto-fosco e colocar rodas verde-limão. Falei: você vai descaracterizar."
Mário sugeriu, então, que ele a limpasse e trocasse os seus pneus. "Tinha uma beleza por estar deteriorada. Não fiz [o serviço]. Era muito bonita, e o cara acabou com aquilo."

Manifestantes invadem o terminal Dom Pedro e entram em confronto

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DE SÃO PAULO
Atualizado às 20h34.
Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a Polícia Militar ao tentar invadir o terminal Parque Dom Pedro 2º, na região central de São Paulo. Eles jogaram pedras e placas de trânsito contra os PMs, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e sprays de pimenta.
Ao menos dois ônibus foram incendiados pelos manifestantes e vários outros que estavam no terminal foram pichados por um grupo que conseguiu entrar no local. Houve correria.
Mesmo sob chuva, manifestantes mantêm passeata contra tarifas
Metrô reforça segurança nas entradas das estações da Paulista
Após o confronto, os manifestantes se dispersaram. Parte foi para a praça da Sé, onde ainda havia confronto com a PM _que usava bombas de gás lacrimongêneo. Outros grupos desceram pela Boa Vista e pela Liberdade.
No terminal dom Pedro, Três homens, com martelos, depredaram um trólebus, que também foi parcialmente incendiado. Outro coletivo atacado foi um ônibus da EMTU, também parcialmente incendiado.
Cinco ônibus estacionados na rua Dom Pedro 2º, ao lado do terminal, também foram pichados e tiveram os vidros quebrados. Ao menos três carros da Rota, a tropa de elite da PM, estavam na área do terminal. Policiais chegaram a apontar uma metralhadora para um grupo de manifestantes.

Manifestações na av. Paulista

Manifestantes protestam contra o aumento das tarifas do transporte público da capital paulista; houve confronto com a polícia
Os cerca de 5.000 pessoas, segundo estimativa da PM, participavam da manifestação contra o aumento das passagens de ônibus. Antes da invasão do terminal, os policiais tentaram negociar com os organizadores para que eles não entrassem e seguissem por uma rua lateral. Apesar disso, um outro grupo começou um empurra-empurra e atirar pedras contra os policiais.
Os manifestantes começaram o ato na praça do Ciclista, na avenida Paulista, e seguiu inicialmente para a prefeitura. O percurso, porém, foi alterado na praça Roosevelt, quando o grupo acessou a ligação leste-oeste. A PM tentou direcioná-los para a praça da Sé, mas eles furaram o bloqueio e decidiram ir para o terminal.
Ao menos duas pessoas foram detidas e houve vários casos de pichações contra prédios públicos, agências bancárias e ônibus no percurso.
Esse é o terceiro protesto feito contra o aumento das passagens de ônibus em menos de uma semana. Na quinta-feira, manifestantes liderados pelo Movimento Passe Livre fecharam avenidas como a Nove de Julho, a 23 de Maio e a Paulista. Houve confronto com a PM e os manifestantes deixaram um rastro de vandalismo.

A passagem foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2. A inflação desde o último aumento nos ônibus da capital, em janeiro de 2011, foi de 15,5%, de acordo com o IPCA (índice oficial, calculado pelo IBGE). No caso do Metrô e dos trens, o último reajuste ocorreu em fevereiro de 2012. Se optassem por repor toda a inflação oficial, a gestão Fernando Haddad (PT) teria de elevar a tarifa para R$ 3,47 e o governo Alckmin, para R$ 3,24. 

Alunos de Ubatuba vão para o Japão participar de congresso espacial

Projeto de construção de satélite teve início há três anos no litoral norte.
Embarque será nesta quarta (29) e feira segue até o dia 9 de junho.

Carolina Teodora Do G1 Vale do Paraíba e Região
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Estudantes da rede pública de Ubatuba embarcam para um dos maiores eventos espaciais do mundo (Foto: Luis Pavão/Prefeitura de Ubatuba)Estudantes da rede pública de Ubatuba embarcam para um dos maiores eventos espaciais do mundo (Foto: Luis Pavão/Prefeitura de Ubatuba)
Alunos e professores da escola municipal Tancredo Neves, de Ubatuba (SP), embarcam nesta quarta-feira (29) para o Japão onde vão expor em um congresso espacial, considerado um dos maiores do mundo, o projeto UbatubaSat, que prevê levar a ciência para dentro da sala de aula.
Do outro lado do mundo, o grupo de quatro professores e 12 alunos entre 13 e 14 anos tem a missão de mostrar como a ideia de construir um satélite, que inicialmente parecia impossível, aumentou a vontade de estudar e garantiu experiências que serão lembradas para sempre.
Entre as experiências marcantes está a de um grupo de seis alunos que participou de um curso no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), ao lado de engenheiros do setor aeroespacial. Na época, os estudantes tinham apenas 11 anos de idade.
A iniciativa surgiu quando o professor de matemática Cândido Osvaldo de Moura, de 52 anos, leu em uma revista de ciências uma reportagem que falava sobre o kit necessário para a construção de um satélite e se surpreendeu com o custo apontado na matéria de U$ 10 mil, cerca de R$ 20 mil. “Pensei que a isenção do IPI tinha sido estendida para equipamentos espaciais”, disse brincando o professor ao G1.
Depois de entrar em contato com a empresa citada na reportagem, ele decidiu lançar a ideia durante uma aula para alunos da 5º série do ensino fundamental que de imediato toparam o desafio. "Falei que seria a ciência real. Não só eu anotar na lousa e eles copiarem”, afirmou.
Daí em diante foi uma sucessão de repostas positivas: um empresário topou doar os U$ 10 mil; os pais toparam levar os filhos para a escola dois dias da semana no período contrário às aulas e, por fim, o Inpe firmou parceria com a causa.
Após três anos, mais de 80 alunos participam do projeto, e já foram construídos sete 'tentativas' de satélite, dois satélites reais e dois protótipos que serão apresentados na feira. Por enquanto, nenhum  satélite dos alunos foi lançado no espaço, mas a expectativa é que isso ocorra em breve.
“Estou muito realizado porque é um projeto que mostra que a educação é um processo de formação a médio e longo prazo e que nosso país não exporta apenas mão–de-obra simples, mas também ideias e futuros engenheiros”, disse. Segundo ele, a viagem foi custeada pela Prefeitura de Ubatuba e pela Unesco.

Quase 1,5 t de camarão sem nota fiscal é apreendida em Ubatuba

Produto estava em um caminhão abordado no centro da cidade.
Polícia Ambiental vai enviar camarão à prefeitura.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
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A Polícia Ambiental apreendeu 1,4 toneladas de camarão rosa sem documentação na tarde desta terça-feira (11), em Ubatuba. O flagrante ocorreu durante abordagem a um caminhão de médio porte no centro da cidade. Três pessoas estavam no veículo e uma delas, responsável pela carga, foi multada em R$ 28,7 mil por infração ambiental por transportar pescados ou produtos de pescados sem comprovante de origem, nem autorização. O material apreendido vai ser encaminhado para a Prefeitura de Ubatuba.