quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

É MOLE ?

Operação Verão: 13 mi de carros devem usar a Ayrton Senna e Carvalho Pinto


Expectativa é de que mais de seis milhões e 900 mil veículos deixem a capital paulista


14 de dezembro de 2011
13h 33


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A+ A- Assine a Newsletter SÃO PAULO - Mais de 13 milhões de veículos devem utilizar os dois sentidos do corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto entre os dias 16 de dezembro e 26 de fevereiro, período em que estará implantada a Operação Verão 2012, segundo estimativa da concessionária Ecopistas.
A expectativa é de que mais de seis milhões e 900 mil veículos deixem a capital paulista em direção às cidades do Alto Tietê, Vale do Paraíba, Litoral Norte e Rio de Janeiro, neste período. Nos finais de semana de dezembro e janeiro, a contagem de veículos deve ficar entre 530 mil e 590 mil veículos, respectivamente, nos dois sentidos das rodovias.
Faixa reversível. Durante a Operação Verão, a concessionária poderá implantar a Operação Faixa Reversível, de acordo com o movimento na rodovia. Na ocasião, os condutores que se dirigem à cidade serrana e ao sul de Minas Gerais terão uma faixa exclusiva para trafegar, entre o km 128 e o km 130 da rodovia Carvalho Pinto.
A faixa da esquerda da pista que opera em direção a São Paulo terá seu sentido invertido e servirá como mais uma opção aos motoristas. A velocidade máxima permitida nesta faixa será de 80 km/h.
As condições de trânsito das rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto também podem ser acompanhadas pelo twitter: @ecopistas e no site da Ecopistas: www.ecopistas.com.br.







segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

AQUI EM UBATUBA NA PRAIA GRANDE DE QUINTA A DOMINGO JÁ COMEÇA A FALTAR ESPAÇO

Turista sofre com falta de estacionamento no litoral


10 de dezembro de 2011
3h 03


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A+ A- Assine a Newsletter REGINALDO PUPO , ESPECIAL PARA O ESTADO , SÃO SEBASTIÃO - O Estado de S.Paulo


De olho no verão, as prefeituras do litoral norte paulista tentam desenvolver estratégias para diminuir os impactos das constantes filas de veículos nas avenidas principais e da falta de estacionamento. Em Ilhabela, por exemplo, além de maior número de agentes, a Divisão de Trânsito e Serviços Municipais (DSTM) da prefeitura investiu em novas sinalizações na região sul, onde estão as praias mais procuradas, e promete fiscalizar com rigor o sistema de Zona Azul na Vila, região central.
Em Caraguatatuba, as 1.610 vagas de estacionamento na região central já se mostram insuficientes durante a semana. A Secretaria de Turismo prevê cerca de um milhão de veranistas na alta temporada, entre 23 de dezembro e 21 de fevereiro. Na Avenida da Praia, um dos mais procurados pelos turistas à noite, há 665 vagas de estacionamento, número insuficiente para a quantidade de veículos na cidade nos finais de semana.
Com a falta de vagas, o desrespeito às leis de trânsito é frequente. Segundo departamentos de trânsito das quatro prefeituras, não usar cinto de segurança, falar ao celular dirigindo e estacionar em local proibido são as infrações mais comuns.
Porto. Em São Sebastião, o maior problema também está na região central. A Avenida Guarda Mór Lobo Viana, a principal da cidade, é também a Rodovia Rio-Santos. Quem chega à cidade se depara no trecho urbano com supermercados, bancos, padarias, farmácias, lojas e shopping. Moradores e turistas disputam espaço com as carretas que chegam para carregar ou descarregar no porto local. Nenhuma rua do centro possui vaga de estacionamento. Só na Avenida da Praia, onde há maior espaço para veículos, uma praça foi destinada a estacionamento.

AOS POLUIDORES DESAVIZADOS

Mais da metade do litoral paulista tem nível máximo de sensibilidade ao óleo


Ambiente. Pesquisadores da Unesp mapeiam os 700 quilômetros do litoral paulista para classificar ecossistemas de acordo com sua vulnerabilidade a derramamentos de petróleo; levantamento deu origem a um atlas de sensibilidade, que será lançado em 2012


11 de dezembro de 2011
3h 04


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A+ A- Assine a Newsletter KARINA NINNI - O Estado de S.Paulo


Estudo inédito de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostra que 52% do litoral do Estado de São Paulo é formado por ambientes muito sensíveis a vazamentos de petróleo. Isso significa que mais da metade das áreas litorâneas paulistas devem ser priorizadas em caso de vazamento.
Para fazer o mapeamento, foram usados três critérios: a complexidade do ecossistema, o nível de exposição dele à ação do mar e o tipo de solo que possui. "O tipo de solo dá a medida da penetração do óleo no ambiente e da dificuldade da limpeza", explica o ecólogo Arthur Wieczorek, um dos responsáveis pelo trabalho.
Segundo a escala de sensibilidade utilizada por ele e seus colegas, chamada de Índice de Sensibilidade Litorânea (ISL), os ambientes mais sensíveis são manguezais, brejos, banhados, deltas e barras de rio com vegetação. A escala vai de um a dez, classificando os ambientes em ordem crescente (dez é o mais alto grau de sensibilidade).
"A sensibilidade dos manguezais é imensa, pois são ambientes abrigados das correntes. O óleo que entra lá, fica lá. E tentar remover é pior porque, ao pisotear a lama, o óleo desce e penetra no solo", esclarece Dimas Dias Brito, geólogo e professor da Unesp.
Wieczorek explica que 80% das espécies de peixes marinhos se reproduzem e se alimentam nos manguezais. Além disso, muitas aves migratórias usam os manguezais para descansar. O levantamento na costa paulista foi feito pelo Grupo de Sensibilidade Ambiental a Derramamentos de Petróleo, da Unesp. Os dados farão parte do Atlas de Sensibilidade Ambiental a Vazamentos de Óleo do Litoral Paulista em Escala Detalhada, com lançamento previsto para 2012.
Pré-sal. Para João Carlos Milanelli, biólogo e gerente da agência ambiental da Cetesb em Ubatuba, a discussão é fundamental em tempos de pré-sal.
"A vulnerabilidade de uma área aos vazamentos é determinada pelo cruzamento da sensibilidade com a suscetibilidade", explica.
"Uma área pode ter alta sensibilidade, mas se não for rota de petrolíferos e não estiver próxima a campos de exploração, é pouco suscetível." Segundo ele, para definir a suscetibilidade são levadas m conta as correntes marinhas, a intensidade e a direção dos ventos e as características do óleo explorado.
Microescala. Dividida em litoral sul, Baixada Santista e litoral norte, a região costeira paulista abriga praticamente todos os ecossistemas que existem no litoral brasileiro, podendo ser vista como uma representação, em microescala, do que há no País. Boa parte do litoral sul é formada por manguezais e marismas (os equivalentes aos manguezais em regiões frias). Estas paisagens - nível dez de sensibilidade - são encontradas no estuário de Cananeia, que abrange Iguape e Ilha Comprida.
Há ainda uma extensão do litoral sul composta por praias de areia fina, como a região de Itanhaém e Peruíbe, que são nível três, ou seja, menos sensíveis.
Logo em seguida, subindo pela costa, está o estuário de Santos, com muitos manguezais, principalmente em Santos, São Vicente e Cubatão.

"A baía de Santos está ficando cada vez mais suscetível, pois além de abrigar o maior complexo portuário do País, o transporte petrolífero vai aumentar com o pré-sal. É preciso redobrar a atenção", afirma Brito, da Unesp.
Finalmente, no litoral norte, predominam as praias e os costões rochosos. "Além de ser mais visitado por turistas, ele tem maior quantidade de ecossistemas diferentes: praias de areia fina, praias de areia grossa, costões expostos, costões abrigados, e até alguns manguezais", diz Wieczorek.
"Encontramos áreas de nível máximo de sensibilidade nas regiões de Picinguaba e Praia Dura, em Ubatuba, e nas praias de Castelhanos e Barra Velha, em Ilhabela", lembra Milanelli.
Vulnerabilidade. A região de São Sebastião também apresenta nível alto de vulnerabilidade por que lá está o maior terminal da Transpetro do País, com capacidade para armazenar mais de 1 milhão de metros cúbicos de óleo, e por onde passa mais da metade do petróleo nacional - além de óleo importado por navios-petroleiros. "A história mostra que a maioria dos vazamentos acontece no transporte do óleo, e não na extração", diz Brito.















domingo, 11 de dezembro de 2011

TUDO QUE VIRA MODA ME DA URTICARIA

Passageiros enfrentam filas no porto de Santos




A temporada de cruzeiros na costa brasileira está começando. Estão chegando navios novos e sofisticados, e é grande o número de passageiros que, ancorados em boas experiências anteriores, decidem fazer novas viagens.
Considerando a qualidade das refeições e comparando o custo das viagens com as diárias de hotéis do mesmo nível, chega-se à conclusão de que fazer um cruzeiro não custa caro.
Mas o desembarque de passageiros em Santos, coordenado pela Concais, está caótico.
As instalações melhoraram, há muitos funcionários, mas as filas para pegar um ônibus e chegar em São Paulo são de dar nó.
Espera-se entre uma e duas horas para entrar no veículo. Atuam em pool coordenado pela Concais as empresas Cometa, Rápido Brasil, Expresso Luxo e Ultra.
O folheto anuncia que o trajeto custa R$ 18,90, mas a Cometa cobra R$ 19,89. E cadê o troco? Poderia cobrar R$ 20: o que atrapalha é a bagunça das filas infinitas, dos funcionários despreparados e dos carregadores de mala passando por cima dos passageiros.
É uma pena, o segmento está bombando, e viajar de navio caiu no gosto dos brasileiros.
Mas, quando o assunto é organização, a autoridade portuária que gere o maior porto brasileiro não dá conta de fazer um serviço que respeita o turista.
E tem outro ônibus antes desse que liga o terminal de passageiros de Santos a São Paulo que é ainda mais anacrônico.
Logo que o passageiro desembarca, ele é constrangido a entrar num micro-ônibus para percorrer os 100 metros que separam o transatlânticos do pavilhão onde estão as malas. Em qualquer outro porto do mundo, a menos que o turista tenha dificuldade de locomoção, o natural é fazer esse minitrajeto a pé.
Quem ganha com isso? Os transatlânticos chegam todos na mesma hora, e entrar nesse micro-ônibus equivale a encher uma piscina de água usando uma colher de sopa...
Alô, Concais, um pouco de eficiência nunca é demais!







Escrito por Silvio Cioffi às 17h26