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quarta-feira, 28 de março de 2012
CHICO ANYSIO, MILLÔR FERNANDES O CÉU ESTÁ CHEIO DE MUITA GRAÇA
Morre escritor Millôr Fernandes aos 87 anos
Escritor e desenhista teve falência múltipla de orgãos
Da Redaçãoentretenimento@band.com.br
Morreu na noite dessa terça-feira, dia 27, no Rio de Janeiro, o escritor carioca Millôr Fernandes. Ele tinha 87 anos e teve falência múltipla de órgãos em sua casa. Segundo o jornalista da Band Ricardo Boechat, que conversou com o filho de Millôr, Ivan Fernandes, o corpo do escritor permanecerá hoje em uma funerária e será velado nesta quinta-feira, dia 29, a partir das 10h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária da capital. Em seguida, às 15 h, o corpo será cremado.
Veja imagens da trajetória de Millôr Fernandes
Em 2011, o escritor foi internado duas vezes na Casa de Saúde São José, também no Rio, mas os motivos da internação não foram divulgados.
Em entrevista ao canal GloboNews na manhã de hoje, o jornalista Zuenir Ventura lamentou a morte do amigo. "É realmente uma perda. A perda de um gênio. É uma perda para o jornalismo, para o teatro, para a literatura, porque o Millôr fazia tudo", afirmou.
Talento multifacetado
Além de escritor, Millôr também foi desenhista, jornalista e dramaturgo de destaque.
Nascido em 27 de maio de 1924 - segundo sua certidão de nascimento, mas a família diverge sobre o registro da data correta - o escritor ficou órfão de pai um ano depois e aos dez anos perdeu a mãe. Com pouca idade, viu sua família se separar e cada irmão teve de ir morar com um parente.
"Morto meu pai. Nessa idade a orfandade passa impressentida. Mas a família - mãe com quatro filhos - cai de nível imediatamente", escreveu o jornalista na biografia apresentada por seu site oficial.
"Morta minha mãe. Sozinho no mundo tive a sensação da injustiça da vida e concluí que Deus em absoluto não existia. Mas o sentimento foi de paz, que durou para sempre, com relação à religião: a paz da descrença", acrescentou ainda sobre as perdas.
Aos 14 anos, entrou na carreira jornalística e aos 19, na revista "O Cruzeiro", que viu em seis anos sua tiragem subir de 11 mil para 750 mil exemplares, tornando-se uma grande influência na formação da opinião pública no Brasil.
Em 1957, aos 33 anos, expôs seus primeiros desenhos no Museu de Arte Moderna.
Millôr também for um dos criadores do jornal "O Pif-Paf" que, apesar de ter durado apenas oito edições, é considerado o ínicio da imprensa alternativa no Brasil. Colaborou ainda ativamente com "O Pasquim", publicação de forte oposição ao regime militar.
O escritor ainda traduziu várias peças de Shakespeare, tornando-se referência no meio teatral. Também colaborou em jornais como "O Globo" e "O Estado de S. Paulo", além da revista "Veja".
Na virada do século, lançou seu site oficial "Millôr Online". Mesmo com a avançada idade, foi sempre ligado a internet, às redes sociais, e possuía conta no Twitter com mais de 360 mil seguidores.
Frases brilhantes do Millôr. Participe dessa homenagem: escolha uma das frases listadas ou adicione a que você mais gosta
A QUE PONTO CHEGA O SER HUMANO
Mulheres discutem e rolam na lama
Vídeo divulgado no YouTube fez sucesso; na briga, os seios de uma das moradoras ficou de fora
Da Redaçãonoticias@band.com.br
Duas moradoras chamaram atenção dos olhares de uma comunidade inteira. Com ameaças e muita gritaria, as duas bateram boca até começarem uma verdadeira briga.
A loira, literalmente, chamou a morena para a briga. "Vem, vem, então", disse a moça. Sem pensar duas vezes, a outra moradora foi para cima e as duas rolaram na lama.
Durante a briga, a blusa da morena acabou rasgando e os seios da mulheres ficaram de fora. Os moradores, que viram tudo de perto, não deixaram escapar nenhum detalhe. O vídeo foi divulgado no YouTube e, em uma semana, teve quase seis mil visualizações.
No final, já sem forças, a moradora arrumou a roupa e foi embora, enquanto a outra, que apanhou, tomou um verdadeiro banho de lama.
VAI VIAJAR ? ENTÃO FIQUE ATENTO
Confira os direitos para a hora da viagem
O Portal da Band ouviu o Procon-SP para tirar as suas dúvidas; escândalos com cruzeiros são alerta ainda maior para ficar atento
Bárbara Fortenoticias@band.com.br
O Portal da Band ouviu a assessora técnica do Procon-SP Patrícia Álvares Dias, especialista em direitos do consumidor, que alerta as precauções que o turista deve ter na hora de uma viagem.
Portal da Band: O turista que já tinha viagem marcada no navio em que uma vítima passou mal e morreu no hospital pode desistir do pacote e pedir reembolso total?
Patrícia Álvares Dias: Como a Anvisa e outras agências de vigilância sanitária dos países em que o cruzeiro passou não encontraram nenhuma irregularidade, a empresa não tem a obrigação de dar o reembolso total ao cliente.
Nesse caso, qual é a melhor opção para o consumidor?
R.: Tentar um acordo com a operadora ou tentar a troca do pacote são boas opções. Mas é preciso ficar atento ao contrato e aos valores das demais viagens.
Os valores de reembolso devem estar previstos em contratos? Qual é o padrão?
R.: No contrato existe um termo que revela a proporção do valor a ser reembolsado para o cliente, em caso de desistência, e de acordo com o tempo de antecedência da viagem. Normalmente existe um valor que já é descontado para os devidos custos da companhia.
O Código de Defesa do Consumidor estabelece o valor retirado para os custos das operadoras?
R.: Não. As normas do código dizem, apenas, que o valor estabeleça um equilíbrio entre as partes.
No caso da troca para um pacote mais barato a empresa pode devolver a diferença ao consumidor?
R.: Poder pode. Mas não é obrigatório. Ao contrário, caso o consumidor queira um pacote mais caro, ele precisa pagar a diferença – que pode ser maior de acordo com o passar do tempo.
Caso o cliente decida viajar, o que ele pode fazer se não for bem atendido ou falte algo que estava descrito no contrato?
R.: O melhor é que ele registre tudo em fotos, vídeos. Para depois cobrar da operadora. Caso não receba retorno da companhia, ele deve dirigir-se ao Procon para formalizar uma reclamação.
E como o Procon atua nesse caso? O que pode acontecer com a empresa?
R.: O órgão entra em contato com o fornecedor por meio de carta. Depois, se não houver uma resposta, o caso pode ir para um juizado especial e a empresa pode entrar no Cadastro de Reclamações Fundamentadas e, ainda, receber sanções como o pagamento de multas e responder a um processo administrativo.
A quanto pode chegar a multa?
R.: As multas variam, mas podem começar com R$ 500 ou chegar ao valor de R$ 3 milhões nos casos mais graves.
COISAS DE CIDADE GRANDE
RS: grupo cria travessias para bugios
Animais vêm sofrendo com o crescimento das zonas urbanas no extremo sul da capital gaúcha
Da redação com Metro Porto Alegrenoticias@band.com.br
Os membros construíram novas pontes de cordas para ajudar na movimentação de animais, incluindo gambás e ouriços.
Ao todo, já são 11 travessias em uso. O grupo começou a instalação das estruturas em 1995 e depende, principalmente, da venda de camisetas para conseguir recursos para manter-se.
Há casos de primatas atacados por cães, atropelados, mortos ou que tiveram membros decepados por choques elétricos ao tocar em fios desencapados. O animal é conhecido pela sua vocalização característica, o chamado “ronco do bugio”. Existem nove espécies de bugios, que se distribuem desde o México até o sul do Brasil e nordeste da Argentina.
TEM MUITO CHATO POR AÍ QUERENDO DIZER O QUE DEVEMOS FAZER
VIDA MODERNA
Eu mando, você obedece
Por Carlos Brickmann em 27/03/2012 na edição 687
Há muitos e muitos anos, os profissionais do sabe-tudo informavam que banho
fazia mal: muito banho dava algo chamado “refluxo”, um horror. O ideal, dizia um
provérbio da época, era “um banho ao nascer, outro ao morrer”. Um bom remédio,
para os sabe-tudo, eram insetos que sugavam sangue. Vacinas? Foi preciso usar a
polícia para que os vacinadores não fossem linchados.
A versão moderna dos sabe-tudo quer mandar em todos os aspectos da vida familiar. Chocolate para os filhos? Não: é um alimento muito calórico e pouco nutritivo. E quem insistir na propaganda do chocolate é ameaçado com denúncias ao Ministério Público, à polícia, às ONGs “do bem” (apenas para criar-lhe problemas, gerar incômodos e provocar maiores custos). A família e seus médicos de confiança perdem o direito de determinar a alimentação (e educação) dos filhos: todos têm de obedecer aos sabe-tudo aliados à dedoduragem. Desobedeceu, polícia nele.
Um dos maiores quadrinistas brasileiros, Maurício de Souza, premiado pela ONU por seu trabalho contra o racismo, foi denunciado pelos sabe-tudo ao Ministério Público porque em suas revistas há publicidade (e como pagá-las, sem anúncios?). Agora a guerra é contra o Kinder Ovo, movida pelo mesmo Instituto Alana que atacou Maurício de Souza.
Onde já se viu fazer propaganda para vender seu produto? Denúncia neles – denúncia que desvia o foco do trabalho dos atingidos, que os obriga a contratar advogados, que gera propaganda negativa de seus produtos. Isso, naturalmente, vale para empresas produtivas: bancos, por exemplo, podem usar bebês em anúncios, sem se preocupar com o stress das gravações; podem usar criancinhas à vontade em sua propaganda; podem cobrar juros que desestruturem famílias; podem mostrar como é bonito reduzir seus custos com papel sem transferir esses ganhos aos clientes; podem liderar a lista de queixas de maus serviços elaborada pelo Procon. Bancos estão livres de qualquer denúncia. Os sabe-tudo sabem com quem mexem.
O curioso é que a imprensa, que vive de publicidade, que sem publicidade fecha as portas e não pode cumprir sua missão, aceita acriticamente a onda denuncista do sabetudismo. Publicar as denúncias, OK: são notícias e têm de ser divulgadas. Mas é preciso colocá-las no contexto; é preciso entrevistar os denunciantes e saber como é que querem que as empresas levem seus produtos ao conhecimento do público sem que lhes seja permitido anunciá-los. Serão contrários à distribuição de informações aos consumidores? É preciso abrir-lhes espaço para que digam se querem substituir-se às famílias como tutores dos filhos que não são seus; e, se não o querem, como compatibilizam a fúria denuncista com a liberdade de escolha do consumidor e do cidadão.
PS
Há quem diga que os sabe-tudo são ditatoriais, mas defendem o bem. Pode ser; mas ditadura do bem continua a ser ditadura.
A versão moderna dos sabe-tudo quer mandar em todos os aspectos da vida familiar. Chocolate para os filhos? Não: é um alimento muito calórico e pouco nutritivo. E quem insistir na propaganda do chocolate é ameaçado com denúncias ao Ministério Público, à polícia, às ONGs “do bem” (apenas para criar-lhe problemas, gerar incômodos e provocar maiores custos). A família e seus médicos de confiança perdem o direito de determinar a alimentação (e educação) dos filhos: todos têm de obedecer aos sabe-tudo aliados à dedoduragem. Desobedeceu, polícia nele.
Um dos maiores quadrinistas brasileiros, Maurício de Souza, premiado pela ONU por seu trabalho contra o racismo, foi denunciado pelos sabe-tudo ao Ministério Público porque em suas revistas há publicidade (e como pagá-las, sem anúncios?). Agora a guerra é contra o Kinder Ovo, movida pelo mesmo Instituto Alana que atacou Maurício de Souza.
Onde já se viu fazer propaganda para vender seu produto? Denúncia neles – denúncia que desvia o foco do trabalho dos atingidos, que os obriga a contratar advogados, que gera propaganda negativa de seus produtos. Isso, naturalmente, vale para empresas produtivas: bancos, por exemplo, podem usar bebês em anúncios, sem se preocupar com o stress das gravações; podem usar criancinhas à vontade em sua propaganda; podem cobrar juros que desestruturem famílias; podem mostrar como é bonito reduzir seus custos com papel sem transferir esses ganhos aos clientes; podem liderar a lista de queixas de maus serviços elaborada pelo Procon. Bancos estão livres de qualquer denúncia. Os sabe-tudo sabem com quem mexem.
O curioso é que a imprensa, que vive de publicidade, que sem publicidade fecha as portas e não pode cumprir sua missão, aceita acriticamente a onda denuncista do sabetudismo. Publicar as denúncias, OK: são notícias e têm de ser divulgadas. Mas é preciso colocá-las no contexto; é preciso entrevistar os denunciantes e saber como é que querem que as empresas levem seus produtos ao conhecimento do público sem que lhes seja permitido anunciá-los. Serão contrários à distribuição de informações aos consumidores? É preciso abrir-lhes espaço para que digam se querem substituir-se às famílias como tutores dos filhos que não são seus; e, se não o querem, como compatibilizam a fúria denuncista com a liberdade de escolha do consumidor e do cidadão.
PS
Há quem diga que os sabe-tudo são ditatoriais, mas defendem o bem. Pode ser; mas ditadura do bem continua a ser ditadura.
segunda-feira, 26 de março de 2012
BOA SEMANA
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