sábado, 10 de março de 2012

GATA, VOCÊ ESTÁ MUITO DISTANTE DE SE VER COMO UM HOMEM NO CINEMA


"Me vejo como um homem no cinema", conta Reese Witherspoon

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RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
A atriz Reese Witherspoon está no Brasil para promover a comédia de ação "Guerra é Guerra!", do diretor McG ("As Panteras"). Mas os assuntos preferidos passaram bem longe do longa durante a coletiva realizada nesta sexta-feira (9), em um cinema, no Rio.
Em um determinado momento, o mediador da entrevista precisou até reforçar o pedido para focar mais no trabalho da atriz, vencedora do Oscar por "Johnny & June" (2005).
Não adiantou muito, mas Reese não pareceu se incomodar com as perguntas pessoais. Simpática e sempre com um sorriso estampado na face, a estrela driblou bem quando questionada sobre qual de seus colegas, Chris Pine ("Star Trek") ou Tom Hardy ("A Origem"), ela escolheria caso se apaixonasse por ambos ao mesmo tempo - -replicando a trama do filme.
"Os dois são tão diferentes", diz a atriz. "Tom é tatuado, forte e sensível, enquanto Chris é alto, bonito e esperto. Sinto que em determinado momento da minha vida eu iria com um e, em outro momento, preferiria o outro."
No longa, ela faz uma executiva ocupadíssima que começa a sair com dois agentes da CIA, mas ela queria mesmo estar no outro lado da ação. "Eu me vejo como um homem no cinema. É estranho", conta ela. "Vejo Tom Cruise em 'Missão: Impossível' e penso: 'Eu poderia fazer isso. Por que ninguém me chama?'."
Aos 35 anos, casada pela segunda vez há um ano e mãe de duas crianças, Reese só teve um único grande susto em "Guerra é Guerra!", ao rodar uma cena na qual dança sozinha "This Is How We Do It", de Montell Jordan.
"Ele [McG] me pediu para tirar as calças do pijama, mas prometeu que não apareceria nada", lembra ela. "Mas não tem problema. Eu queria ficar sexy neste filme e mudar a ideia que as pessoas têm de mim."
A dança mais picante da atriz certamente não terá um público familiar. Os filhos, Ava Elizabeth, 12, e Deacon, 8, não são grandes fãs do trabalho da mãe. "Eles simplesmente não querem ver", explica.
"Certa noite, coloquei 'Legalmente Loira' [grande sucesso da atriz, de 2001) para minha filha e, minutos depois, ela estava na cozinha. Eu falei que o filme estava passando e ela me respondeu: 'Eu sei, mas é tão chato'." Reese precisa escolher projetos mais sofisticados. Do contrário, a crítica vai começar já em casa.
Roberto Stuckert Filho/AgNews
A atriz Reese Whiterspoon em coletiva do filme "Guerra é Guerra!", no Rio
A atriz Reese Whiterspoon em coletiva do filme "Guerra é Guerra!", no Rio

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