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domingo, 6 de dezembro de 2015

INOCENTES ÚTEIS.

Dalai Lama fala sobre a lavagem cerebral em massa

 
    

 
Dalai Lama publicou esta semana em seu site, um fantástico texto sobre a lavagem cerebral em massa dos seres humanos. Abaixo segue a tradução desse texto para sairmos da caixinha de uma vez por todas.
“Claro, a guerra e os grandes estabelecimentos militares são as maiores fontes de violência no mundo. Se o seu objetivo é defensivo ou ofensivo, estas vastas organizações poderosas existem apenas para matar seres humanos. Devemos pensar cuidadosamente sobre a realidade da guerra. A maioria de nós foram condicionados a considerar o combate militar como excitante e glamouroso – uma oportunidade para os homens provarem sua competência e coragem. Desde que exércitos são legais, nós sentimos que a guerra é aceitável; em geral, ninguém sente que a guerra é criminosa ou que a aceitação é atitude criminosa. Na verdade, temos sofrido uma lavagem cerebral. Guerra não é nem glamourosa nem atraente. É monstruosa. Sua própria natureza, são tragédias e sofrimentos.
A guerra é como um fogo na comunidade humana, cujo combustível são seres vivos. Acho essa analogia especialmente adequada e útil. A guerra moderna travada principalmente com diferentes formas de fogo, mas estamos tão condicionados a vê-la como emocionante que falamos sobre esta ou aquela arma maravilhosa como uma parte notável da tecnologia sem nos lembrar de que, se ela realmente é usada, ele vai exterminar pessoas vivas. Guerra também se parece muito com um incêndio na forma como ele se espalha. Se uma área fica fraca, o oficial comandante envia reforços. Isto está jogando as pessoas a viverem em um incêndio. Mas porque temos sofrido uma lavagem cerebral para pensar desta maneira, nós não consideramos o sofrimento dos soldados individuais. Nenhum soldado quer ser ferido ou morrer. Nenhum de seus entes queridos quer que sofra alguma dano. Se um soldado é morto, ou mutilado, pelo menos mais cinco ou dez pessoas – seus parentes e amigos – sofrem também. Todos nós devemos estar horrorizados com a extensão dessa tragédia, mas estamos muito confusos.
Francamente quando criança, eu também fui atraído para o militar. Seu uniforme parecia tão inteligente e bonito. Mas isso é exatamente como a sedução começa. Crianças começam a jogar jogos que um dia vão levá-los a apuros. Há uma abundância de jogos emocionantes para jogar e figurinos para vestir além desses baseados na matança de seres humanos. Mais uma vez, se nós, como adultos não estivéssemos tão fascinados pela guerra, devemos ver claramente que permitir que nossos filhos se tornem habituados a jogos de guerra é extremamente lamentável. Alguns ex-soldados disseram que quando atiraram na primeira pessoa se sentiram desconfortáveis, mas como eles continuaram a matar, eles começaram a se sentir bastante normal. Com o tempo, nós podemos nos acostumar com qualquer coisa.
Não é apenas em tempos de guerra que os estabelecimentos militares são destrutivos. Pela sua própria concepção, eles foram os maiores violadores dos direitos humanos individuais, e são os próprios soldados que sofrem mais consistente seu abuso. Depois que o oficial encarregado der belas explicações sobre a importância do exército, a sua disciplina e a necessidade de conquistar o inimigo, os direitos da grande massa de soldados são inteiramente retirados. Em seguida, são obrigados a perder a sua vontade individual, e, no final, a sacrificar suas vidas. Além disso, uma vez que um exército se tornar uma força poderosa, há todos os riscos que ele vai destruir a felicidade de seu próprio país.
Há pessoas com intenções destrutivas em cada sociedade, e a tentação de ganhar o comando de uma organização capaz de cumprir os seus desejos pode tornar-se irresistível. Mas não importa o quão maléfico ou mal são os muitos ditadores assassinos que atualmente oprimem suas nações e causam problemas internacionais, é óbvio que eles não podem prejudicar os outros ou destruir inúmeras vidas humanas, se eles não tivessem uma organização militar aceita e tolerada pela sociedade. Enquanto há exércitos poderosos sempre haverá perigo de ditadura. Se nós realmente acreditamos que a ditadura é uma forma desprezível e destrutiva de governo, então temos de reconhecer que a existência de um poderoso arsenal militar é uma das suas principais causas.
Militarismo é também muito caro. A força militar coloca um fardo tremendo de desperdício na sociedade. Os governos gastam enormes somas em armas cada vez mais sofisticadas quando, na verdade, ninguém quer realmente usá-las. Não só dinheiro, mas também energia valiosa e inteligência humana são desperdiçados, enquanto tudo o que aumenta é o medo.
Quero deixar claro, porém, que embora seja profundamente contra à guerra, eu não estou defendendo o apaziguamento. Muitas vezes é necessário tomar uma posição forte para combater uma injusta agressão. Por exemplo, é evidente para todos nós que a Segunda Guerra Mundial foi justificada. Isso “salvou a civilização” da tirania da Alemanha nazista, como Winston Churchill tão bem colocou.
Em minha opinião, a Guerra da Coréia também foi justa, uma vez que deu a Coreia do Sul a chance de desenvolver gradualmente a democracia. Mas só podemos julgar se um conflito foi justificado por razões morais com retrospectiva. Por exemplo, podemos ver agora que durante a Guerra Fria, o princípio da dissuasão nuclear teve um certo valor. No entanto, é muito difícil de avaliar tais matérias com qualquer grau de precisão. A guerra é violência e violência é imprevisível. Portanto, é melhor evitá-la, se possível, e nunca presumir que sabemos de antemão se o resultado de uma guerra particular será benéfico ou não.
Na melhor das hipóteses, a construção de armas para manter a paz serve apenas como uma medida temporária. Enquanto os adversários não confiam uns nos outros, qualquer número de fatores pode afetar o equilíbrio de poder. A paz duradoura pode ser garantida apenas com base na confiança genuína.”

segunda-feira, 26 de março de 2012

QUER CHEGAR A DEUS ?


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Quer chegar a Deus? Eleve seus pensamentos!
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Quer chegar a Deus? Eleve seus pensamentos!

por Nelson Sganzerla - nelsonsganzerla@terra.com.br

Pois é, você vai dizer: mas que frase mais clichê... Os intelectuais de plantão dirão: pura besteira, pensamentos nada têm a ver com chegar a Deus.
Nossa mente sempre tem a tendência a racionalizar aquilo que desconhecemos. Somos precisamente matéria física, acreditamos no que os nossos olhos vêem, naquilo que está próximo a nós, em tudo que nossas mãos possam tocar.
Poucos de nós têm a consciência de que tudo que aí está, diante de nós, foi criado pela força do nosso próprio pensamento. Tudo que existe nós próprios fomos os criadores. Quando aqui chegamos a esse planeta, já havíamos pré-estabelecido o lugar onde iríamos dar o primeiro suspiro de vida.
Mas quando, finalmente, crescemos e nos tornamos adultos, a nossa mente através do nosso ego, procura racionalizar nossas sensações de que algo mais existe em nosso caminho e nos tornamos céticos em relação à nossa consciência divina.
Temos que primeiro ver para depois crer, tal qual a São Tomé em relação aos feitos de Jesus Cristo.

E assim, vamos vivendo, errando aqui, acertando ali, caindo e se levantando, brigando, aceitando.
Revoltados com as situações de vida que nos fazem infelizes, amando, odiando, querendo, perdendo, procurando sempre aquele verdadeiro amor que nunca nos chega, ou quando ocorre, não valorizamos e perdemos. Em situações assim adversas, acabamos por contrair doenças graves, tornamo-nos hipertensos, adquirimos depressão e cristalizamos tanto essa nossa condição doente, que muitas vezes o quadro torna-se irreversível.

Pare e pense: como você chegou a isso? Se ao nascer, você era um ser puro e divino, que veio a esse mundo para trazer alegria àquela família que você próprio escolheu... Como aquele sorriso desprendido daquela criança, que hoje você vê só nas fotos da infância, não mais existe? Como você se tornou uma pessoa amarga e descrente da vida?

Eu lhe digo: você mesma através do seu pensamento criou e materializou essa vida de infelicidade, seu pensamento foi e é até hoje o criador de tudo o que vive agora. Aquela criança, que tanta alegria trouxe ao nascer, tornou-se adulta e inconscientemente, deixou que sua mente racionalizasse todo e qualquer momento de emoção que a vida dá e nada cobra. O ego tomou a frente do ser que se tornou adulto e, através da mente, agora comanda a sua vida de tristezas.

Inconscientemente, somos levados a crer em tudo que se apresenta diante de nós, de uma forma física. Não somos treinados a olhar para dentro e, sim, para o que está aí mundo a fora, brilhando diante dos nossos olhos. Uma inversão de valores nos arrasta cada vez mais para o fundo do poço. Hoje se dá importância ao ter, valoriza-se o engodo, ao levar vantagem diante do outro ser semelhante a nós. Atualmente, o homem é só mais um em qualquer vitrine, ou outdoor do mundo.

Hoje o amor só existe por mero interesse das partes envolvidas, por isso tanta desunião e famílias desajustadas, tantas meninas e meninos entregues às drogas; por isso, tanta violência e insegurança, tantos muros altos e carros blindados, tantos crimes e tantas famílias arrasadas.

Você não entende tudo isso? Isso é criado pelo homem através do seu pensamento egoísta, do seu pensamento de lucro fácil, através de suas mazelas e de querer sempre levar vantagem junto ao outro, de querer o poder pelo poder.
Não se engane, pensamentos tomam forma e tudo o que aí está é próprio da mente e do ego do homem, daquele que se acha melhor que todos, acima do bem e do mal.

Quer viver feliz, quer encontrar a paz, procure rever seus valores, repensar a sua vida, não deixe que o seu ego, através da sua mente, aprisione você em um mundo de infelicidade. Procure elevar seu pensamento, não querendo tripudiar em cima do seu semelhante. Não se deixe levar por maus pensamentos que muitos querem que você acredite.
Creia, somos todos iguais diante de Deus e só chegaremos a ele elevando nossos pensamentos, aqui e agora, pois queiram ou não, Somos todos um.

Pense nisso...




segunda-feira, 19 de março de 2012

O FASCÍNIO DE UMA FOLHA EM BRANCO


O fascínio de uma folha em branco...
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O fascínio de uma folha em branco...

por Nelson Sganzerla - nelsonsganzerla@terra.com.br

Assim eu acho que é a vida, quando por aqui chegamos, uma folha em branco, para que nela possamos escrever a nossa história. Óbvio que para um escritor a apresentação de uma folha em branco é muita mais instigante e fascinante que para quem não possui o dom da escrita.
Para um poeta a mesma folha em branco lhe aparece dividida em versos, que saltam aos seus olhos e à sua mente.

Em uma folha em branco, Freud o pai da psicanálise escreveu suas obras; Nietzsche a partir de uma folha em branco escreveu “Assim falou Zaratustra”; Shakespeare escreveu Otelo, Romeu e Julieta.

E para você... o que lhe parece ser uma folha em branco? Com quantas folhas em branco você já se deparou em sua vida e perdeu a chance de escrever a sua história, que possivelmente é a mais importante história que você tenha lido, ou poderá ler. Através dela, você possibilita que participem todos que acompanham sua existência.

Perceba a importância de uma folha em branco, coloque-a em frente aos seus olhos e procure imaginar as infinitas possibilidades de histórias que lhe são oferecidas, histórias de amor, de alegria, de bem querer, de sucesso, de convivência feliz, ao escrever cada parágrafo daquilo que você mais quer e ama.

Ao se deparar com uma folha em branco, da próxima vez, olhe-a profundamente e deixe que seus pensamentos fluam como água em uma bica; deixe-os verter e correr montanha, colina ou serra abaixo, deixando marcas por onde passa; procure não deixar a folha da história da sua vida em branco, pois se assim o fizer, não estará permitindo que outros façam parte da sua vida e estará interrompendo um ciclo importante aqui na Terra, que não cabe a você fazê-lo.

Procure deixar o seu legado escrito nessa folha, não importa qual seja ou o que seja, mas deixe-o... as pessoas que virão, irão querer saber quem foi você... E precisarão também decidir se você será o espelho a refletir nas histórias de suas vidas, através daquilo que deixar escrito em sua historia de vida, na sua folha em branco.

Não queira escrever em sua folha em branco somente vitórias. Isso não será possível... Ninguém aqui na Terra conseguirá viver só de vitórias, tolo é quem assim pensar; mas procure escrever e evidenciar em letras maiúsculas para que todos possam ler as suas vitórias que foram realmente importantes e como você fez para realizá-las e se ainda não as realizou; procure escrever também como irá fazer para realizá-las, isso será muito importante para que as pessoas que lhe querem bem saibam.

Procure não omitir os dias de tristeza que teve que passar, dias de dificuldades, que só você bem lá dentro no cantinho da alma sabe quais foram e muito lhe custaram, de choro e lágrimas, às vezes, sozinha no silêncio do seu quarto, mas escreva também como conseguiu enfim...
Depois de tudo, abrir a janela e deixar o sol entrar e trazer de volta ao seu olhar o brilho da felicidade e da esperança por ter aprendido, embora com a tristeza, o verdadeiro significado de viver.

Esse é o fascínio que uma folha em branco exerce sobre nós: a oportunidade de escrever a nossa história de vida...
Só não escreva nessa folha histórias que você não acredita do tipo: embasado na mentira ou na injustiça, na arrogância, no orgulho, na intolerância e com isso vir a causar sofrimento de outro ser humano.
Também não queira parecer um salvador ou contar vantagens e usar de falsa modéstia. É lógico que a folha da sua vida tudo aceitará, afinal, uma folha em branco tudo aceita para lhe fazer valer o livre-arbítrio.
Mas não se engane, em algum momento, a vida irá lhe cobrar e talvez você não possa pagar, nem com todo o ouro do mundo, aquilo de mal que fizer aos outros e também a você.

Mas creia, é fascinante ter uma folha em branco diante de nós. Óbvio que é preciso coragem para começar a escrever. Muitas vezes, você terá que apagar e começar tudo de novo.
Não fique triste... ao contrário do que dizem, a vida nos permite começar de novo, desde que seja sincero e queira de fato fazê-lo, lembra-se do rascunho?

A vida ainda lhe permite isso... antes da história final, você poderá mudar, apagar e consertar o que quiser. Tudo é possível, desde que você queira mudar.

Não dê importância, se acaso não tenha o dom da escrita, o fundamental é que você escreva... Quem ler entenderá... a importância não está na forma da escrita e, sim, no ato de escrever, em sua folha em branco, a história da sua vida e sentir o mesmo fascínio que eu sinto agora, escrevendo para você nessa minha folha em branco.

Pense nisso.

Texto revisado

sexta-feira, 16 de março de 2012

A QUE VEIO ?


A que veio?
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A que veio?

por Nelson Sganzerla - nelsonsganzerla@terra.com.br

Você saberia responder a essa pergunta? Eu sei, não é uma pergunta fácil e em geral eu diria que muitos a fazem a respeito de si próprios e sempre um silêncio toma conta em volta de cada ser.
E resposta nenhuma vem à mente. Por que estamos aqui? Por que estamos aqui para sofrer? Por que somos infelizes?

Vivemos na era da modernidade, da tecnologia avançada, um mundo globalizado onde a informação tem a rapidez de um raio ou um facho de luz. smartphones, ipods, tablets, gps.

O imediatismo toma conta do nosso ser, tudo é para ontem, hoje não existe mais, não nos permitindo parar sequer para entendermos nosso papel nesse mundo. É assim o mundo moderno. Mas lhe digo: nada difere dos tempos passados; ou seja, desde que o ser humano habita o Planeta Terra, nada mudou em relação às nossas ansiedades, nossas dúvidas, nossas carências, apesar de toda tecnologia, toda informação inserida instantaneamente em nossas telinhas, permanecemos os mesmos. Como se habitássemos em cavernas.

Toda vez que vejo na telinha uma celebridade com seu sorriso bonito, discorrendo sobre sua vida, seus feitos, sua carreira, vejo claramente uma postura egocêntrica, cheia de vaidades e de valores que são, no mínimo, fúteis. Mas sei que infelizmente a cegueira tomou conta dessas pessoas, pois foram doutrinadas a viverem nesse mundo egoísta e consumista, com anseios de uma felicidade que é efêmera.
Assim, tal qual fantoches, seguem manipulados pelos grandes oportunistas da mídia que aí estão para servirem a seus interesses financeiros. Essa é a grande realidade. Nunca se viu tantas pessoas expondo suas vidas em troca de migalhas; eu as comparo aos cristãos que eram jogados aos leões, e o povo clamando por sangue.

Nada mudou de 2000 anos para cá, ainda existem os fariseus, com suas indumentárias, de luxo, carrões, mansões e, por que não dizer, rodeados pelos seus asseclas, comendo e bebendo em suas mãos, subjugados e escravizados em troca de um pedaço de pão.
“Quem tiver olhos para ver, verá” claramente essa realidade recorrente em todo evento realizado aqui na Terra. Empresários sedentos por dinheiro e fama a qualquer custo, seja em uma cerimônia do cinema, da música ou de qualquer arte que deveria levar ao povo a cultura, através de um preço acessível e popular; mas isso não se vê.

Ao grande público, esse que deveria ser beneficiado pela cultura é vetado às galerias e os palcos dos grandes teatros e casas de espetáculos, até em festas, ditas populares, cabe a eles os porões e as baixas arquibancadas, como no Coliseu Romano. E a quem pode e deveria pagar são oferecidos lugares e camarotes Vips. Tudo cortesia dos grandes reis aos seus asseclas.
A grande verdade é que a cultura não foi feita para o povo; para o povo foram feitas as igrejas, com seus dogmas e suas doutrinas deturpadas que escravizam e freiam o clamor popular no que diz respeito à verdadeira e divina felicidade. Ao povo só é permitido o direito de rezar e pedir a Deus a bem-aventurança que dentro de cada um já habita, mas estão cegos para enxergar e nem a igreja ou os poderosos assim o permitem.

Enquanto, a grande maioria não enxergar a corrente que os limita e não se desvencilharem desses grilhões jamais conhecerão a bem-aventurança, continuarão acorrentados por seu próprio desejo humano e egoísta. Se a infelicidade, as mazelas dos poderosos se sobrepõem ao direito do bem-estar e ao direito de ser feliz da grande maioria, algo está errado. O homem não está nesse mundo para sofrer e para ser infeliz, Deus, o Supremo Criador não criou tudo à sua volta, para poder ver a desgraça que sofre a sua criação.

Essa realidade infeliz chamada crise mundial em que os povos estão passando; a economia dos grandes poderosos despencando ao limite do zero; as catástrofes cada vez mais recorrentes, nada disso é da vontade de Deus, mas, sim, da vontade dos homens, através de sua ação exploratória e egoísta e desumana que causa a reação destrutiva do planeta, estão cegamente dizimando tudo ao seu redor. Daí o desemprego, a carestia, a falta de humanidade através da violência, das guerras civis de governos totalitários, a descrença na espiritualidade.
A que veio? Por acaso acha que tudo o que você tem hoje o libertará e o fará mais feliz? Acha que acumular mais e mais o fará melhor perante o seu vizinho? Que dar, ao seu filho, games, celulares ou tablets de última geração o tornará um grande homem e fará do seu filho uma criança feliz?

Não se engane, a próxima e grande revolução não será a da tecnologia da informação, essa já está acontecendo. A grande revolução que está por vir é a revolução espiritual e se realizará dentro de cada ser humano. Dentro de mim, de você, do seu filho, sua família, em todos à sua volta e, nesse momento, esteja preparado, pois o inferno será aqui, muitos já estão vivendo nele. Procure enxergar as pessoas com os olhos da alma, esqueça o que lhe dá satisfação efêmera. O amor terá que ser incondicional e não apenas para agradar o seu ego. Se você não mudar de atitude, não rever seus valores e não procurar fazer o bem ao outro, jamais irá encontrar o bem e a bem-aventurança em sua vida.

Não se deixe levar por essa mídia que aí está e que, na realidade, trabalha para poderosos Césares, como na Roma Antiga, por políticos de fala macia ou discursos eloquentes em seus altos palanques. Lembrem-se dos fariseus que Cristo tanto falava. Pois nada mudou... Acredite em você.
Dentro de si está a felicidade, não a procure fora, você é uma fonte inesgotável daquilo tudo que almeja e precisa. E foi para isso que veio.

Pense nisso... 

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sinto muito, mas você está só nesse mundo


por Nelson Sganzerla - nelsonsganzerla@terra.com.br


Eu sei bem, essa afirmação é um tanto quanto forte. Na verdade, a grande maioria das pessoas nunca tenha atinado para essa realidade. Vivemos despreocupadamente e nunca procuramos pensar em nossa existência por uma ótica diferente, daquilo que está em nosso inconsciente coletivo.


Outro dia, observando uma formiga em cima da minha mesa, na sala de jantar, pude ver que quando aquele inofensivo inseto chegava à borda da mesa, rapidamente retornava e permanecia em círculos em volta da mesa, sem arriscar-se a outro caminho.
Tal fato pode ser indiferente para os céticos que acham que o mundo gira em torno do seu umbigo, mas se observarmos pelo prisma da formiga, além da mesa, existe um mundo desconhecido a ser desbravado, mas falta coragem a ela para tal, então, a mesa é um mundo seguro e conhecido.
Assim somos nós, arriscar, desbravar, conhecer o desconhecido é para os chamados radicais, aqueles que enfrentam desafios e rompem barreiras do insólito e do desconhecido. Preferimos a nossa zona de conforto e o nosso confortável sofá da sala. Recusamo-nos a tentar ser feliz e a conhecer a vida intensamente com todas as possibilidades que ela nos oferece.
Se possuíssemos uma consciência maior do que seja o universo, saberíamos que existem muito mais vida em dimensões que desconhecemos e que obviamente existem seres anos luz mais desenvolvidos que nós meros terrestres, afoitos e mesquinhos preocupados com a pequenez própria de seres subdesenvolvidos que somos.
Ocorre que, quando viemos fazer parte desse todo, na grande nave Terra, aqui chegamos sozinhos, apesar de às vezes em uma família com todo o carinho e amor a nós dedicado. Quando formos chamados de volta para outra dimensão ou morada, também iremos sozinhos, queiramos ou não, chegaremos e partiremos sozinhos e disso não tenham a menor dúvida.
Nossa passagem por aqui é de aprendizado e assim será até o dia que partirmos na posição de aprendizes. Portanto, meus queridos, baixem a bola, aqui vocês são só aprendizes e nada mais que isso.
Desistam de achar que são melhores, que são superiores, pelo fato de terem recursos financeiros, uma escola de primeira linha, ou uma educação inglesa.
as pessoas que vocês agregam em suas vidas, também aqui estão para aprender. Seus amores, amigos, colegas, interlocutores do seu dia-a-dia, no trabalho, na faculdade, na igreja, no futebol, na família são aprendizes que tanto podem aprender consigo, na convivência ou terão que aprender no círculo que criam durante a sua existência por aqui, por isso família é o grande centro de discussões e adversidades.
Somos indivíduos e fazemos parte de um todo, mas estamos aqui sozinhos, na descoberta através de carmas e experiências vividas em outras oportunidades passadas que chamamos vidas passadas. Para isso aqui estamos, para isso aqui vivemos. E tenham a certeza que todos esses valores que tanto damos importância nessa existência nada contarão no momento da partida.
Mais uma vez estaremos sozinhos. Mais uma vez estaremos sem nosso relógio de ouro, nosso carro luxuoso do ano, nossos ternos italianos, nossas gravatas de seda e nossos suntuosos apartamentos.
Estaremos novamente a sós e iremos ser recebidos na grande fila, a sós, e seremos colocados em frente ao olho que tudo vê e de nada adiantará o acúmulo material. O que irá valer e pesar para a nota final será o que você, como indivíduo e aprendiz, contribuiu para o todo desse imenso universo.


Pense nisso...