Dislexia: afinal, o que é isso?
9
ago
2013
“Seu filho é dislexo”. Essa afirmação muitas vezes assusta os pais, que ficam sem saber o que fazer diante do diagnóstico. A perplexidade pode estar associada a uma falta de informação a respeito. Você, que atua na área de Educação, Saúde ou Promoção Social, pode ajudar esses pais a entenderem melhor que distúrbio é esse. Pode ajudá-los, também, a perceber que não estão sozinhos e que seus filhos têm plena condição de viver o dia a dia com qualidade.
Já falamos neste blog sobre o Instituto ABCD no post Seminário para profissionais da Educação, Saúde e Promoção Social . Pois ele será a fonte de informações sobre este tema.
Para começar, o iABCD define a dislexia como um transtorno de aprendizagem, persistente e inesperado. Isso porque a criança não apresenta deficiências intelectuais nem sensoriais que justifiquem essas dificuldades.
O distúrbio costuma ser detectado na fase da alfabetização da criança, que apresenta dificuldades de leitura e escrita que também podem afetar a percepção dos sons da fala. A base do problema é genética, ou seja, a dislexia costuma ser hereditária.
No Brasil, cerca de 7 milhões de pessoas sofrem do distúrbio, que pode ser minimizado utilizando métodos pedagógicos alternativos, adaptáveis à realidade da criança.
Apesar da herança genética – filhos de pais com dislexia têm mais probabilidade de nascer com o distúrbio – outros fatores também contribuem para atenuar ou agravar a forma como a dislexia se manifesta. Quando uma boa estimulação é oferecida à criança em casa e na escola , ela terá uma melhor estrutura para lidar com o problema.
Mas, cada caso é um caso e existem diferentes níveis de dislexia. Alguns indicativos de que a criança é disléxica são: a leitura com erros de reconhecimento das palavras, leitura silábica e sem entonação, dificuldade de compreensão de textos, escrita com erros de ortografia, inversão de letras e/ou sílabas, leitura e escrita com rendimento abaixo do esperado para a idade e a escolaridade.
O tratamento de crianças disléxicas não se faz por meio do uso de medicação, mas sim utilizando adaptações pedagógicas aliadas ao atendimento de um especialista na área (geralmente fonoaudiólogo ou psicopedagogo).
Outra maneira de conviver com o distúrbio é trocar informações com pessoas que também enfrentam a dislexia. Saber que não está sozinho e que é possível lidar com o problema são estímulos essenciais à qualidade de vida desses indivíduos.
Por isso, o iABCD desenvolveu uma plataforma online onde essas trocas são viabilizadas. Qualquer pessoa com dislexia pode deixar a sua identificação em um grande mapa do Brasil para que outros tenham como contatá-la. Instituições que lidam com a dislexia também estão ali identificadas.
A utilização da ferramenta é fácil e gratuita. Para acessá-la, é só clicar aqui.
Com essas informações e o apoio do Instituto ABCD, fica mais fácil entender a dislexia e, como consequência, oferecer acolhimento e melhores oportunidades de desenvolvimento para as crianças.
Para conhecer melhor o trabalho do iABCD, clique aqui e assista ao vídeo.
Já falamos neste blog sobre o Instituto ABCD no post Seminário para profissionais da Educação, Saúde e Promoção Social . Pois ele será a fonte de informações sobre este tema.
Para começar, o iABCD define a dislexia como um transtorno de aprendizagem, persistente e inesperado. Isso porque a criança não apresenta deficiências intelectuais nem sensoriais que justifiquem essas dificuldades.
O distúrbio costuma ser detectado na fase da alfabetização da criança, que apresenta dificuldades de leitura e escrita que também podem afetar a percepção dos sons da fala. A base do problema é genética, ou seja, a dislexia costuma ser hereditária.
No Brasil, cerca de 7 milhões de pessoas sofrem do distúrbio, que pode ser minimizado utilizando métodos pedagógicos alternativos, adaptáveis à realidade da criança.
Apesar da herança genética – filhos de pais com dislexia têm mais probabilidade de nascer com o distúrbio – outros fatores também contribuem para atenuar ou agravar a forma como a dislexia se manifesta. Quando uma boa estimulação é oferecida à criança em casa e na escola , ela terá uma melhor estrutura para lidar com o problema.
Mas, cada caso é um caso e existem diferentes níveis de dislexia. Alguns indicativos de que a criança é disléxica são: a leitura com erros de reconhecimento das palavras, leitura silábica e sem entonação, dificuldade de compreensão de textos, escrita com erros de ortografia, inversão de letras e/ou sílabas, leitura e escrita com rendimento abaixo do esperado para a idade e a escolaridade.
Alguns disléxicos famosos : Albert Einsten, Agatha Christie, Alexander Graham Bell, Anthony Hopkins, Cher, Harrison Ford, John Lennon, Walt Disney, Steve Jobs.Se dificuldades relacionadas à dislexia forem percebidas, a melhor maneira de conduzir o caso é levar a criança para uma avaliação, geralmente realizada por uma equipe interdisciplinar, formada por neuropediatra, fonoaudiólogo e psicólogo.
O tratamento de crianças disléxicas não se faz por meio do uso de medicação, mas sim utilizando adaptações pedagógicas aliadas ao atendimento de um especialista na área (geralmente fonoaudiólogo ou psicopedagogo).
Outra maneira de conviver com o distúrbio é trocar informações com pessoas que também enfrentam a dislexia. Saber que não está sozinho e que é possível lidar com o problema são estímulos essenciais à qualidade de vida desses indivíduos.
Por isso, o iABCD desenvolveu uma plataforma online onde essas trocas são viabilizadas. Qualquer pessoa com dislexia pode deixar a sua identificação em um grande mapa do Brasil para que outros tenham como contatá-la. Instituições que lidam com a dislexia também estão ali identificadas.
A utilização da ferramenta é fácil e gratuita. Para acessá-la, é só clicar aqui.
Com essas informações e o apoio do Instituto ABCD, fica mais fácil entender a dislexia e, como consequência, oferecer acolhimento e melhores oportunidades de desenvolvimento para as crianças.
Para conhecer melhor o trabalho do iABCD, clique aqui e assista ao vídeo.
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